terça-feira, 18 de setembro de 2018

8 lendas urbanas asiáticas macabras para conhecer neste Halloween Por Giulia Albuquerque

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É Halloween e histórias de dar medo são sempre uma boa pedida. Que tal conhecer algumas das mais macabras surgidas na Ásia? Afinal, esse continente que há tantos anos abastece o mercado cultural com obras de horror (já leu nosso post sobre o Junji Ito?) parece ter um estoque inacabável de contos sobrenaturais e bizarros em seu baú. Veja abaixo nossa seleção de favoritas.

1) Mae Nak, a grávida de Phra Khanong – Tailândia

 Cena do filme Ghost of Mae Nak (2005), de Mark Duffield
Cena do filme Ghost of Mae Nak</em (De Warrenne Pictures/Divulgação)
É a história de uma mulher chamada Mae Nak, que se casou com um militar no século passado e ficou grávida, porém o marido logo foi mandado para a guerra. Enquanto o marido estava fora, Mae Nak morreu e seu bebê também. O povo oriental acredita que, quando mulheres morrem grávidas, elas se tornam assombrações ou são amaldiçoadas. Assim, um Phi Tai Hong foi criado com a morte de mãe e filho. O espírito passou a assombrar a população local, chegando a matar pessoas e a sugar todo o seu sangue.
Porém Mae Nak ainda amava seu marido e, quando ele voltou da guerra, o espírito o recebeu como se ainda estivesse vivo. Os vizinhos, com medo e pena do homem, não contaram nada e ele viveu com sua esposa morta por meses. Mas, certo dia, ele percebeu o que acontecia e tratou de fugir rapidinho e arrumar outra esposa. Sua adorável esposa assombrada não deixou por menos e matou a nova mulher.
Enfim, um sacerdote prometeu a Mae Nak que ela viveria com seu amado esposo na próxima vida. Então, o espírito parou de matar e foi aprisionado numa garrafa e jogado no rio. Tudo estava bem. Mas não acaba aí: dois pescadores encontraram a garrafa e libertaram Mae Nak. Hoje, a sepultura e a casa da mulher são famosos em Bangkok, pois, diz a lenda, a mulher ajuda algumas pessoas que a procuram e presenteiam. No entanto, ela ainda assombra a casa – a TV fica ligada durante o dia para agradá-la – e as mães da região têm medo que a sua alma leve suas filhas embora.

2) Gwishin Cheonyeo – Coreia do Sul

 Cena do filme Ringu (1998), de Hideo Nakata
Cena do filme Ringu</em (Reprodução/Basara Pictures)
Esses espíritos sul-coreanos são de jovens que morreram solteiras e virgens, não cumprindo sua missão de vida segundo as tradições do país – servir seu pai, marido e filho -, e voltando, então, para aterrorizar e tentar encontrar um marido. Sua aparência inclui cabelos pretos, lisos e penteados para baixo e uma roupa branca. É, se você achou a descrição parecida com uma certa personagem de filme de terror, não está engando: a Samara, de O Chamado, foi inspirada nessas assombrações.
Existem também homens que morreram nas mesmas condições, chamados de Gwishin Chonggak, que são menos famosos na cultura nacional, mas também voltam do além para procurar uma noiva. Algumas vezes, inclusive, são realizados casamentos entre homens e mulheres jovens que passaram para o além, na tentativa de fazer suas almas ficarem em paz e pararem de assombrar o lado de cá. Bizarro?

3) Kuchisake-onna – Japão

 Cena do filme Kuchisake-onna (2007), de Kôji Shiraishi
Cena do filme Kuchisake-onna (2007), de Kôji Shiraishi (Reprodução/Tornado Film)
A lenda de Kuchisake-onna fala sobre uma mulher que anda nas ruas desertas à noite com um casaco e uma máscara cirúrgica cobrindo a boca. Assim que se aproxima de quem passa sozinho, ela pergunta: “Eu sou bonita?”. Se a resposta for “não”, ela simplesmente mata a pessoa usando um par de tesouras. Agora, se for “sim” chega a parte mais assustadora – ela tira a máscara e revela sua boca deformada, cortada quase até as orelhas. Então, pergunta novamente. Se a resposta for “não” – adivinha! –, a pessoa morre cortada pela metade. Se for sim, a pessoa segue a vida tranquilamente… Só que não! Ela corta a boca da vítima exatamente como a sua.
Uma lenda parecida está registrada num livro de histórias japonês do período Edo (que abriga entre os anos de 1603 e 1868). Ela pode ser a origem da versão moderna.

4) Phi Tai Hong – Tailândia

Os Phi Tai Hong são espíritos tailandeses que foram mortos de forma brutal ou não receberam os rituais necessários de sepultamento. Essas almas ficam na Terra para assombrar os vivos, normalmente sendo encontradas em áreas de conflitos, catástrofes ou com muitas mortes em sequência. Um dos espíritos mais comuns é o da mulher que morre grávida, tendo a sua força somada à do seu filho.
As assombrações preferem aterrorizar jovens nas proximidades do local onde foram enterradas. Suas vítimas são amaldiçoadas, ficando doentes ou morrendo logo após passar ao lado de um Phi Tai Hong.

5) A boneca de Okiku – Japão

 (YouTube/Reprodução)
História real a caminho. Okiku era uma menina que tinha uma boneca favorita e as duas eram inseparáveis. Porém a garotinha morreu de frio e a lenda diz que seu espírito voltou para a Terra e habita a boneca. Depois disso, o cabelo da boneca, que era curto, começou a crescer inexplicavelmente, e hoje já é bem comprido.
Em busca de respostas, cientistas estudaram os cabelos da boneca e comprovaram que é cabelo humano – provavelmente, segundo a história, de Okiku. A boneca fica, atualmente, num templo japonês, guardada, e seus cabelos continuam crescendo. É, parece até com nossa adorada conhecida Annabelle. #medo

6) Mansão Himuro – Japão

Conta a história de uma elegante casa tradicional japonesa pertencente à família Himuro, que nunca teve a sua localização exata confirmada e costuma ser associada à prática de rituais ocultistas. Segundo a lenda, a família teria sido amaldiçoada e, para afastar o karma que a perseguia, realizava a cada 50 anos um “ritual do estrangulamento”, em que uma jovem donzela, isolada desde o nascimento para não comprometer o ritual, seria sacrificada brutalmente, e as cordas com seu sangue protegeriam a porta da casa.
Deu certo por muitos anos, porém, certa vez, a Nawa Miko (donzela do santuário da corda) conheceu e se apaixonou por um rapaz, que tentou salvá-la de seu destino, arruinando o ritual. O chefe da família, então, ficou desesperado com o futuro dos Hirumo e, em um momento de loucura, assassinou toda a família e cometeu suicídio no fim usando sua katana – dessa forma, acreditava, os protegeria da maldição.
A lenda diz que, ainda hoje, os membros da família vagam pela casa buscando vítimas para o ritual, querendo acabar com a maldição. Marcas do crime ainda podem ser vistas na casa por quem tem coragem de entrar – afinal, muitos visitantes são encontrados mortos de maneiras bizarras, parecidas com as que a história conta: desmembramentos, marcas de cordas e sangue por tudo. Dizem que quem se aventura atrás da história acaba amaldiçoado também e, se você tirar foto da janela certa, ainda pode ver uma mulher de branco lá dentro.
Essa é a história que inspirou o jogo de videogame Fatal Frame, que é ambientado na tal mansão e fala da maldição.

7) O poema do Inferno de Tomino – Japão

 Yaso Saijo e a capa de seu polêmico livro, originalmente publicado em 1919
Yaso Saijo e a capa de seu polêmico livro, originalmente publicado em 1919 (Divulgação/Wikimedia Commons)
Essa história faz referência a um poema de 1919 do autor Yaso Saijo chamado Tomino’s Hell, contando a história de Tomino, que morre e vai diretamente para o inferno. Diz a lenda que o poema é maldito e que qualquer pessoa que o ler em voz alta morrerá impiedosamente ou, no mínimo, sofrerá muito durante a vida.
Há boatos de que um locutor de rádio, certa vez, leu o tal poema em seu programa ao vivo e, no meio da transmissão, começou a passar mal, perdeu o ar, caiu e se cortou. O “corajoso” teve que ser levado ao hospital, tomou sete pontos e, ainda assim, se recusa a acreditar que foi consequência do poema.
Saijo é um poeta famoso no Japão, com muitos livros publicados, inclusive para crianças. Esse poema, originalmente, foi provavelmente dedicado à irmã ou ao pai. Embora o poema exista desde 1919, ele só foi considerado maldito em 2004, quando saiu um livro chamado 心は転がる石のように (algo como “meu coração como uma pedra rolante”, veja o link do livro Amazon japonesa), uma coleção de ensaios produzida por um estudioso de literatura comparada chamado 四方田 犬彦 (Inuhiko Shoda). Ele diz no livro que, se o poema for recitado em voz alta, “haverá coisas horríveis irreparáveis em um momento posterior”. Não há uma menção direta à morte, mas a lenda se propagou mesmo assim.

8) Aka Manto – Japão

 (Matthew Meyer - Yokai.com/Reprodução)
Esse é realmente bizarro: envolve papel higiênico, pessoas estranhas em capas vermelhas e, é claro, mortes macabras. A história diz que Aka Manto é um espírito que assombra os banheiros japoneses, e, quando não tem papel higiênico, aparece oferecendo dois rolos para a vítima: um azul e um vermelho. Cada um representa um tipo de morte, que é diferente em cada versão da lenda. Nas mais comuns, vermelho quer dizer ter a pele toda arrancada ou ser cortado em pedacinhos. Já azul é estrangulamento ou perda de todo sangue do corpo. 
super.abril.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A origem das lendas dos lobisomens



Chegou agosto, no imaginário popular brasileiro é considerado o mês do Cachorro Louco, de acordo com as lendas do imaginário popular brasileiro é um mês onde a atividade lunar modifica o comportamento dos animais sendo um período propício para o aparecimento dos temidos lobisomens. Mas o que são lobisomens afinal?

Lobisomens (literalmente "homens-lobo") são criaturas hibridas entre humano e lobo com uma velocidade, força, reflexos e sentidos incomuns. Eles podem ser encontrados em inúmeros livros, filmes e programas de televisão, desde o clássico de terror "O Homem Lobo", até a saga infanto juvenil "Crepúsculo", em séries de TV como "Teen Wolf" e em blockbusters arrasa quarteirões como "Underworld- Anjos da Noite". Embora os lobisomens atualmente estejam perdendo para os vampiros e zumbis em termos de cultura pop, os homem monstro têm uma história longa e rica.

Tradicionalmente, havia várias maneiras de uma pessoa poder tornar-se um lobisomem. No seu livro "Giants, Monsters and Dragons", Carol Rose observa que "Na Grécia antiga acreditava-se que uma pessoa podia ser transformada por comer a carne de um lobo que tinha sido misturada com a de um ser humano e que a condição era irreversível". Séculos mais tarde, outros métodos foram ditos para criar lobisomens, incluindo "ser amaldiçoado, ou ser concebido sob uma lua nova, ou por ter comido algumas ervas, ou dormido sob a lua cheia na sexta-feira, ou por água potável que tenha sido tocada por um lobo". Também se acreditava que os lobisomens poderiam vestir-se numa especial pele de lobo, protetora, embora tivessem que retirá-la de madrugada e escondê-la. Se a sua pele mágica fosse encontrado e retirado ao lobisomem-em-forma-humana, ele ou ela poderia ser morto.

Selkies, lenda existente na Escócia e Irlanda, assim como as lendas dos lobisomens esse mito também deriva do medo popular sobre a influência das fases da lua.


Um tema similar aparece no folclore escocês e irlandês das selkies - criaturas que passam a vida no oceano frio como focas, mas que podem mudar para a forma humana, derramando as suas peles. Embora a lua cheia tenha sido originalmente apenas uma das muitas causas possíveis da licantropia, foi o que ficou na mente do público. Hoje, muitas pessoas ainda associam a lua a lobisomens e loucura. Alguns que trabalham na polícia e serviços de emergência médica disseram ter afirmado que noites de lua cheia são mais ocupadas, loucas, e mais perigosas do que as outras noites. Esta percepção pode estar enraizada mais na psicologia e na imaginação do que na realidade: estudos cuidadosamente controlados não têm encontrado evidências de apoio a esta ideia. Além disso, não há nenhum mecanismo conhecido pelo qual a lua, de alguma forma influencia a mente de uma pessoa para torná-la mais perigosa - exceto, claro, pela sua própria imaginação e expectativas.

Hoje, os lobisomens são conhecidos por serem criaturas míticas encontradas na ficção em vez de à espreita na floresta escura, mas não foi sempre assim. Antigamente, a crença em lobisomens era comum. No geral, houve pouca diferença entre as mortes e as atividades de lobos e lobisomens: ambos caçam durante a noite, atacando ovelhas ou gado e às vezes seres humanos. A principal diferença era, claro, que o lobisomem mudava para a forma humana, em algum ponto.

Existem várias condições médicas que podem imitar a aparência de um lobisomem e podem ter contribuído para a crença no início da existência literal das criaturas. Uma delas é a hipertricose, que cria o cabelo excepcionalmente longo no rosto e no corpo. Uma segunda condição, a porfíria, é caracterizada por extrema sensibilidade à luz (estimulando assim as suas vítimas a apenas sair à noite), convulsões, ansiedade e outros sintomas. Nenhuma dessas condições raras transforma qualquer pessoa num lobisomem, é claro, mas séculos atrás, quando a crença em bruxas, vampiros, e magia era comum, não demorou muito para gerar histórias de lobisomem.

Lobisomem tenta assustar jornalista no evento Halloween Horror Nights, do parque de diversões Universal Studios de Cingapura


A licantropia clínica é uma condição médica reconhecida em que uma pessoa acredita ser um animal, e são raros os casos em que as pessoas diziam ser lobisomens. Por exemplo, em 1589, um alemão chamado Peter Stubbe alegou possuir um cinto de pele de lobo que lhe permitiu transformar-se num lobo: o seu corpo iria dobrar em forma de tremoço, os seus dentes multiplicavam-se e ele ansiava por sangue humano.

Stubbe alegou ter matado pelo menos uma dúzia de pessoas com mais de 25 anos - apesar da sua confissão ser feita em circunstâncias difíceis: após tortura prolongada (incluindo pedaços da sua carne sendo arrancados com pinças aquecidas e os seus membros sendo esmagados com pedras), ele foi decapitado no Halloween de 1589 e o seu corpo sem cabeça queimado na fogueira. Não havia nenhuma evidência real dos seus crimes, além de sua confissão, e parece provável que Stubbe estava mentalmente doente e delirante.

Stubbe estava longe de estar sozinho. Na Idade Média pensava-se que os lobisomens eram criados principalmente por bruxas, e os dois tornaram-se intimamente associados. Assim como dezenas de milhares de bruxas acusadas ​​foram condenadas à morte (geralmente de formas terríveis e sádicas), dezenas de milhares de lobisomens acusados ​​foram igualmente despachados.

Quando o cristianismo chegou ao poder, a Igreja condenou tais crenças e logo, o lobo foi visto como um símbolo do mal. Muitos debatiam se os homens realmente se transformaram em lobos ou se Satanás simplesmente causavam visões nas testemunhas para crerem que um homem se transformou em um lobo.

Ritual de licantropia na mitologia grega: Zeus amaldiçoa Licaón o transformando em Lobisomem como forma de punição por ter servido a ele refeição com carne humana.


A licantropia era vista como uma maldição, os lobisomens foram muitas vezes considerados tanto como vítimas, tanto quanto vilões. A transformação do homem em lobo dizia-se ser tortuosa, e muitas curas procuradas para os sintomas reais e imaginários. "Tradicionalmente, existem três principais formas em que um lobisomem pode ser removido dos seus demônios", escreve Ian Woodward, em "The Warewolf Delusion". "Ele pode ser curado cirurgicamente e medicinalmente, ele pode ser exorcizado, e, a mais drástica, ele pode levar um tiro com uma bala especial" - normalmente uma bala de prata. Quando as curas de medicina e cirurgia eram tentadas envolviam muita sangria, vômitos e beber vinagre. De fato, observa Woodward, "tão grave, tão brutal, foram as curas defendidas pelos primeiros médicos que, não surpreendentemente, um grande número de pacientes morreram pelas mãos de quem lhes prometeu a salvação."

Enquanto os lobisomens são os mais conhecidos metamorfos, eles não são os únicos a existir ao redor do mundo. Outros incluem raposas, cães, tigres, cobras, lebres, ursos e até crocodilos. É claro, os lobos são mais ameaçadores do que os cães e raposas, e há uma razão pela qual a maioria dos filmes de lobisomem são tão assustadores para muitos.

Benandanti são pessoas que se transformam em lobisomens para sempre pra lutar contra bruxas, lenda italiana de 1610 surgiu na época da Santa Inquisição.


Confira uma amostra das lendas envolvendo metamorfos existentes no mundo:


- América do Sul: kanima, um espírito que toma a forma de um jaguar.

- Argentina: lobisón.

- Brasil: o nome perdeu o hífem de Portugal e se tornou lobisomem. Além desse existem muitos outros como o boto cor de rosa, que assume a forma de um homem sedutor, o Uirapuru, um pássaro marrom que assume forma humana e a Matinta Pereira, uma bruxa que se transforma em uma ave de mau agouro.

- Bulgária: vrkolak.

- Canada: wendigo or witiko.

- Chile e Argentina: chonchon, uma bruxa que se transforma em um urubu.

- Etiópia, Marrocos e Tanzânia: boudas, um homem-hiena.

- Escandinávia: varulf.

- Estados Unidos: werewolf.

- Espanha: hombre lobo, lupino.

- França: loup-garou, bisclavre, lubins ou lupins

- Grécia: vrykolaka, um nome usado para lobisomens que também serve para descrever vampiros e feiticeiras/os.

- Haiti: loup-garouque pode mudar sua forma para qualquer coisa, seja planta ou animal.

- Islândia: hamrammr, uma criatura que assume a forma da última coisa que comeu, e ganha mais poder continuando a devorar outras coisas.

- Índia: rakshasa, uma criatura que pode assumir a forma de qualquer animal desejado.

- Indonésia: layak, um espírito que pode assumir a forma do que quiser.

- Itália: lupo manero ou benandanti são pessoas que se tornam lobos permanentemente para lutar contra bruxas no submundo.

- Japão: kitsune, uma pessoa que vira raposa, também o tanuki ou minjina, uma pessoa que assume a forma de um texugo, cachorro ou castor.Em geral criaturas capazes de alterar a forma são chamadas de henge.

- Letônia: vilkacis.

- Lituânia: vilkatas.

- México: nahaul, uma pessoa que assume a forma de um lobo, gato, águia ou touro.

- Nativos Norte Americanos: limikkin ou skin walkers.

- Noruega e Suécia: eigi einhamir.

- Filipinas: aswang, um vampiro / lobisomem.

- Portugal: lobis-homem e lobis-homens.

- Quênia: ilimu.

- Rússia: wawkalak ou bodark.

- Sérvia: vukodlak.

- Eslováquia: vulkodlak.