terça-feira, 21 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Bruxas
As bruxas são normalmente representadas por mulheres que praticam a bruxaria, uma tradição muito antiga exercida desde o Antigo Egito e por várias religiões do mundo.
Popularmente, as bruxas são representadas como mulheres feias, velhas, com nariz e queixo salientes, e que se trajam sempre de negro. São também comumente associadas à mulheres dotadas de poderes sobrenaturais usados para o mal.
O imaginário sobre as bruxas carrega uma série de elementos simbólicos associados à suas representações, como a vassoura, o chapéu pontiagudo, gatos pretos, sapos, caldeirões, varinha mágica, entre outros.
Elas participam do imaginário popular, principalmente do ocidente, como figuras dos submundos, que se conectam com os maus espíritos e fazem poções poderosas, simbolizando assim, o poder do mal, a força, a magia.
Por outro lado, importante notar que antes da Idade Média, momento no qual foram perseguidas e queimadas na fogueira, durante os séculos XV e XVII consideradas hereges e associadas ao diabo, pela Igreja Cristã, as bruxas representavam a sabedoria e o conhecimento, sendo portanto, anteriormente as pessoas iluminadas e conectadas com a natureza.
Objetos e Animais das Bruxas
Muitos objetos e animais estão associados aos rituais de magia e feitiçaria promovidos pelas bruxas, além de suas vestimentas, na maioria dos casos, apresentarem cores negras.
Vassoura
As vassouras utilizadas pelas bruxas para voarem, representam a fertilidade associadas ao seu aspecto fálico; enquanto que como objeto, varre as energias negativas, simbolizando o nascimento, o renascimento, a sabedoria, ao mesmo tempo que simbolizam a morte e a ressurreição.
Varinha e Caldeirão
A varinha representa o poder da bruxa ao lançar seus feitiços e normalmente são feitas de madeira, na medida em que esse material é um bom condutor de energia. Assim, a varinha mágica canaliza as energias para que no momento do feitiço, sua força se propague na intenção do ritual.
O caldeirão é um objeto muito simbólico nos rituais de bruxaria, visto que nele são misturados os elementos necessários para a propagação do feitiço. Símbolo central e agregador, representa o cosmos, a união dos quatro elementos da natureza (fogo, terra, ar, água) e, ademais, sua forma oval e profunda, pressupõe um útero, local donde surge a vida, simbolizando, dessa maneira, a fertilidade e o renascimento.
Livro de Feitiços
Essencial para o desenvolvimento das magias, o livro de feitiços simboliza o poder, uma vez que contém os segredos e as palavras mágicas proferidas para que a magia se efetive.
Gato
Animal companheiro das bruxas, na Idade Média os gatos pretos, que simbolizam a noite e o mau agouro, foram também perseguidos e queimados na fogueira, pois segundo a Igreja Cristã representavam o mal e estavam associados ao diabo.
Sapo
Animal comum para as bruxas, os sapos são muitas vezes utilizados nas magias; simbolizam a morte e a escuridão na medida em que estão associados ao submundo.
Wicca
Na linguagem Celta, a palavra “bruxa” (wicca) está associada à natureza, todavia, também pode estar relacionada com o ocultismo e a magia. Praticada até os dias de hoje a Wicca é uma religião neopagã (politeísta) com práticas de rituais de magia, pautada nas forças da natureza e inspirado nas tradições celtas; seus seguidores são chamados de bruxos ou Wiccanos.dicionariodesimbolos.com.br
Jack O' Lantern

Cavaleiro Sem Cabeça









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Os Gatos e As Bruxas
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Resenha: Palhaços Assassinos – Killer Klowns from Outer Space
Palhaços Assassinos (Killer Klowns from Outer Space, EUA, 1988)
Nas minhas muitas procuras por filmes fora do esquema blockbuster e nas minhas andanças por videolocadoras que começavam a pipocar pela cidade, eu começava procurar conhecer nesta época mais sobre esses filmes que ninguém tinha ouvido falar. Lembre-se que não existia internet aqui ainda é era só garimpando em revistas especializadas que se poderia encontrar algo relacionado a algum filme.
Nas minhas muitas procuras por filmes fora do esquema blockbuster e nas minhas andanças por videolocadoras que começavam a pipocar pela cidade, eu começava procurar conhecer nesta época mais sobre esses filmes que ninguém tinha ouvido falar. Lembre-se que não existia internet aqui ainda é era só garimpando em revistas especializadas que se poderia encontrar algo relacionado a algum filme.
Na verdade eu comecei a gostar de filmes assim depois que assisti com um tio meu (temos a diferença de idade de apenas 10 meses) em 1987 um filme chamado Tubarão 87 – A Vingança (Jaws:The Revenge) um filme tão ruim e mal dirigido que saí do cinema com raiva dele e do mundo por perder meu dinheiro com tamanha porcaria. Mas graças a isso conheci Sam Raimi e isso já é outra história que contarei depois.
Então, voltando ao filme do título do post, Palhaços Assassinos conta a história de um casal de uma pequena cidade americana que está namorando em um bosque (uma alusão aos filmes nucleares dos anos 50, onde sempre tinha jovens namorando antes de acontecer algo) quando veem uma estranha luz cortar os céus e cair perto deles. Curiosos, logo vão ver do que se trata e encontram uma tenda de circo que antes não estava lá. Resolvem entrar e encontram seres vestidos de palhaços que os atacam com… guloseimas de circo! Sim, as armas dos Palhaços Assassinos são pipocas, algodão doce, tortas e balões! O casal então escapa e voltam para a cidade para avisar da invasão, mas são desacreditados no começo pelas autoridades locais.
Palhaços Assassinos é um típico filme B, arrastado no começo, mas que depois surpreende a cada minuto. A maquiagem dos palhaços também é espantosa e a violência é explicita. O roteiro é bem simples, mas combinado com algumas boas ideias. São filmes com o esse que dão um ânimo para os aficionados pelo gênero.
Não perca seu tempo! Chame sua namorada, estoure aquele balde de pipoca, sentem no sofá e divirtam-se. Filmes de terror como esse são para dar muita risada, bem melhor que muitas comédias por aí. O filme está completo no Youtube, mas infelizmente ele é dublado.
Até a próxima.
Ficha Técnica
Direção: Stephen Chiodo
Roteiro: Charles Chiodo, Stephen Chiodo e Edward Chiodo (sem créditos)
Elenco: Grant Cramer, Suzanne Snyder, Royal Dano, John Vernon, John Allen Nelson
raccoon.com.br
10 mitológicas criaturas metamórficas
A metamorfose é um tema comum na mitologia e no folclore: muitas criaturas mitológicas têm esta habilidade, que permite que enganem e possam ferir ou até matar humanos. Pela história, muitos assassinatos foram atribuídos a essas criaturas, e na época do Halloween, nada melhor que uma lista com essas criaturas fascinantes.
Se gostar desta lista não deixe de ler a Nossos 10 monstros favoritos e10 dicas para sobreviver em um filme de terror.
10. Leshy
O Leshy é uma criatura masculina da mitologia eslava, e acredita-se que ele protege animais selvagens e as florestas. Eles geralmente aparecem como homens altos, mas têm a habilidade de mudar de tamanho e sofrer uma mutação para qualquer forma de animal ou até como plantas. Leshies têm a barba feita de grama, e geralmente têm rabos, cascos e chifres. A criatura tem a pele pálida e olhos verdes escuros, e são os reis da floresta. Quando está na sua forma humana, o Leshy parece com um camponês comum, mas tem os olhos mais brilhantes. Eles podem se diminuir até a altura da grama ou ficarem do tamanho da árvore mais alta. Acredita-se que essas criaturas podem fazer com que as pessoas se percam ou que fiquem doentes, e até mesmo fazer com que elas morram. Os Leshies não são sempre malvados, mas gostam de enganar os humanos.
9. Selkie
Selkies são criaturas encontradas na mitologia irlandesa, escocesa e islandesa. Eles têm a capacidade de se transformarem de focas em humanos, retirando a sua pele de foca. uma atividade arriscada, pois depois têm que colocar a pele de volta para voltar à sua forma original. As histórias que envolvem estas criaturas geralmente são tragédias românticas, pois eles só podem entrar em contato com os humanos por pouco tempo antes de terem que voltar ao oceano.
Em muitos casos, pessoas se apaixonam por Selkies sem saber que são as criaturas, e não humanos. Em outras histórias, humanos escondem a pele da criatura, o que impede que ela volte à sua forma normal. Selkies do sexo masculino são muito bonitos na forma humana, e têm grande poder de sedução sobre as mulheres. Se um homem encontra e esconde a pele de uma Selkie do sexo feminino, ela fica sob seu controle, e muitas vezes é forçada a se tornar sua esposa.
8. Berserker
Os Berserkers são parte de um grupo de guerreiros noruegueses. Eles são humanos, mas, em batalha, entram em um estado de fúria que causa transformações em lobos, ursos e touros selvagens. Acredita-se que os Berserkers usavam a pele de ursos e lobos ao entrar na batalha, e podiam se transformar completamente, se fosse preciso. Eles são caracterizados como tendo olhos intensos, força extrema e resistência.
7. Kitsune
No folclore japonês, o Kitsune é um ser mágico e inteligente. A criatura é uma espécie da raposa japonesa, cuja força aumenta com a idade, sabedoria e experiências de vida. Eles têm a habilidade de assumir a forma humana, e são conhecidos por enganar os humanos. O Kitsune pode ter até nove rabos, e pode voar, ficar invisível e muitas vezes criar relâmpagos e trovões. Essas criaturas podem se manifestar nos sonhos das pessoas e criar ilusões tão elaboradas que parecem a realidade.
6. Púca
A púca é uma criatura do folclore celta, principalmente na cultura irlandesa, no oeste da Escócia e no País de Gales. A criatura é uma fada mitológica, muito boa em mudar de formas, podendo se transformar em cavalos, coelhos, cabras, goblins e cachorros. Porém, independente da forma que a púca assuma, sua pelagem é sempre escura, e são muitas vezes representados como cavalos pretos com olhos alaranjados. Eles têm o poder da fala humana e são conhecidos por dar bons conselhos, mas também gostam de confundir os humanos. Púcas gostam de charadas e são muito sociáveis, e também gostam de pregar peças em pessoas distraídas e crianças.
5. Wendigo
O Wendigo é uma criatura que aparece na mitologia dos povos da antiguidade. As descrições variam pelas culturas, mas ele é geralmente descrito como uma enorme besta semelhante a um cão. O Wendigo é uma criatura maléfica e canibal, e seres humanos podem se transformar na criatura se tiverem práticas com canibalismo. A pessoa se torna possuída pelo espírito demoníaco da criatura durante o sonho, na maior parte das vezes. Quando possuída, a pessoa se torna violenta e fica obcecada para comer carne humana. Os Wendigos são criaturas extremamente violentas, gulosas e gananciosas, sempre procurando por novas vítimas.
4. Aswang
A Aswang é uma criatura mítica muito difundida da cultura filipina, e é descrita como uma mistura de vampiro e bruxa. A criatura geralmente aparece em forma feminina, e é canibal e devoradora dos mortos. São capazes de se transformar em enormes cães pretos ou em javalis. Acredita-se que cabeças de alho, água benta e outros objetos sejam capazes de repelir a ação da Aswang. Muitas histórias contam que as criaturas comem crianças e fetos. Na forma humana, são quietos e tímidos, e só se transformam na temida forma assassina à noite.
3. Boto encantado
Esta criatura do folclore brasileiro é ainda muito comum na região do Rio Amazonas. O Boto teria a habilidade de se transformar em humano, saindo da água após a meia noite para seduzir mulheres em festas. A criatura também teria grande talento musical e usa um chapéu com um buraco na parte de trás para respirar, como o Boto. Além de seduzir as mulheres, a criatura também teria a capacidade de engravidar mulheres e depois abandoná-las, e também vira barcos que tem mulheres em seu interior. Para evitar isso, as pessoas que vivem nos arredores do Amazonas passam alho nos barcos, para disfarçar o cheiro feminino.
2. Vampiros
Estas famosas criaturas praticamente não precisam de apresentação. Os vampiros se alimentam do sangue de humanos e animais, mas é difícil fazer uma única definição dos vampiros, já que suas características mudam em diferentes culturas. Eles mudam de forma e podem aparecer como humanos e como morcegos. A partir do século XIX, a literatura de ficção passou a retratar os vampiros como magros e pálidos.
Vários assassinatos já foram atribuídos à existência de vampiros, e um dos mais conhecidos é o da garota de 19 anos Mercy Brown, em 1892. Vários membros da sua família morreram de uma “doença misteriosa” (que depois especialistas descobriram que era tuberculose, ainda sem tratamento e muito comum na época) e as pessoas da sua cidade atribuíram a morte à garota, cujo cadáver ainda tinha sangue no coração após dois meses da sua morte. Pesquisadores atribuem a conservação do corpo da garota ao clima extremamente frio na época da morte, que conservou seus órgãos como um freezer. Ainda assim, pessoas deixam oferendas no túmulo da garota.
1. Licantropos
Os licantropos ou lobisomens são criaturas mitológicas humanas que se transformam em lobos. Podem infectar os humanos com uma mordida e a sua transformação é ligada à lua cheia. A mitologia dos lobisomens teve início na Europa, mas muitas histórias semelhantes são encontradas na antiguidade. Os seres teriam força e olfato sobre-humanos, muito mais intensos que o do homem e dos lobos. Até o início do século XX, muitas mortes eram creditadas a ataques de lobisomens na Europa.
A curiosa história de por que as bruxas são retratadas voando em vassouras
Você já deve ter visto milhares de imagens de bruxas voando sobre suas vassouras, não é mesmo? Mas você sabe de onde é que surgiu o costume de retratá-las dessa forma? Pois prepare-se para ficar surpreso quando você descobrir o motivo, explicado em detalhes pelo pessoal do site Today I Found Out!
A razão pela qual as bruxas aparecem voando sobre vassouras, basicamente, tem a ver com o uso de substâncias alucinógenas. Sim, caro leitor, no passado, a mulherada costumava fazer preparados com várias ervas que as deixava pra lá de altas, e, como essas substâncias apresentavam diversos efeitos colaterais quando consumidas via oral, as “bruxas” usavam os cabos das vassouras para administrar esses compostos por meio de... Outras formas!
Poções mágicas
Como você sabe, no passado, na falta de fármacos como os que temos hoje em dia, as pessoas criavam as mais variadas “poções” para tratar os mais diversos males, e experimentavam com todo tipo de coisa para descobrir quais eram os efeitos.
Assim, descobriu-se, por exemplo, que um fungo conhecido como esporão-do-centeio — Claviceps purpurea —, assim como o meimendro (Hyoscyamus niger), a mandrágora (Mandragora officinarum), a figueira-do-diabo (Datura stramonium) e a beladona (Atropa belladonna), apesar de potencialmente letais, em quantidades específicas, tinham efeito alucinógeno. E não era todo mundo que achava particularmente desagradável sofrer intoxicação por esses elementos.
Tanto que durante a Idade Média era habitual usar misturas preparadas com esses itens — e outros — para induzir ao sono e até mesmo às alucinações. Contudo, a maioria dessas ervas e fungos provocava uma série de efeitos colaterais — como náusea, vômito e alergias — depois de ingerida, e não demorou muito até que a turminha que curtia ficar alta descobrisse que todos esses problemas podiam ser eliminados se as poções fossem absorvidas através da pele.
E mais: esse pessoal também se deu conta de quais eram as partes do corpo que absorviam essas substâncias de maneira mais eficiente, que eram as glândulas sudoríparas das axilas e as mucosas da genitália feminina. Com esse conhecimento em mãos, logo a mulherada começou a produzir poções mais espessas e bálsamos, e, como as vassouras estavam sempre por perto, logo elas começaram a ser usadas com fins recreativos — por assim dizer.
Bruxas voadoras
Acontece que muitas das pessoas que produziam e usavam essas misturinhas, de acordo com relatos que existem sobre o tema — e existem registros do século 14, 15, 16, 17... —, também eram associadas com práticas de bruxaria, e diversas inclusive foram acusadas e julgadas. Assim, representações visuais da Idade Média já retratavam as bruxas acompanhadas de vassouras, assim como com outros objetos de uso cotidiano.
Então, daí temos a associação das bruxas com as vassouras. Mas e a parte de estar voando por aí sobre esses objetos, de onde é que isso surgiu? Segundo oToday I Found Out, durante os interrogatórios da época da caça às bruxas — existem documentos do século 15 e 16 que comprovam isso —, alguns usuários da “poção mágica” afirmavam ter a sensação de flutuar e estar voando, experiência que, evidentemente, era provocada pela ação dos alucinógenos.
Vale lembrar que, ao longo da História, muitas das “bruxas” interrogadas passaram por processos extremamente brutais e tiveram seus depoimentos analisados por indivíduos claramente tendenciosos, e um número estimado entre 50 mil e 200 mil delas foi executado. Contudo, conforme explica o Today I Found Out, todos esses relatos explicam de onde é que surgiu a — hoje — simpática imagem das bruxinhas voando sobre vassouras.
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