quinta-feira, 28 de maio de 2015

Transworld Halloween and Attractions Show Day 2 (Day 1590)

Transworld 2015 Unit 70 Studios and Halloween Productions

Halloween: simbolismo

Halloween
Na Irlanda do século V (a.C), o dia 31 de outubro fazia parte de um conjunto de quatro datas comemorativas do calendário celta que marcava a transição das estações, o período de plantação e colheita, e o ciclo vital da Terra. A primeira data era celebrada no dia 2 de Fevereiro (conhecido como O Dia da Marmota), em honra a deusa da cura Brigith. No mês de maio celebrava-se o Beltane, considerado o dia que iniciava a temporada de semear. Nesta data realizavam-se rituais de fertilidade e prosperidade para incentivar o crescimento da lavoura. A terceira data ocorria em agosto: a festa da colheita em reverência ao deus sol Lugh. Finalmente, no dia 31 de outubro celebrava-se um feriado denominado Samhaim, que marcava o final do ano celta em honra ao deus pagão Samhan (Senhor dos Mortos), também o fim do verão e início do inverno.
A expressão Halloween tem origem na contração errônea da expressão inglesa All Hallows Eve (que significa Dia de Todos os Santos). Esta data foi instituída pelo Papa Bonifácio IV, e era celebrada no dia 13 de maio. Porém, em 835 o Papa Gregório III alterou o Dia de Todos os Santos para o primeiro dia de novembro. Sua intenção era unir as crenças cristãs e pagãs, aproximando as datas comemorativas. Outro objetivo do Papa era apaziguar os conflitos entre esses povos no noroeste europeu. Assim, os cristãos celebravam o dia dos santos falecidos no dia posterior ao rito pagão do Senhor dos Mortos. Desta forma, a expressão Halloween tornou-se sinônimo da celebração pagã de 31 de outubro.
O Samhaim é cercado de mitos e crenças que influenciavam a cultura dos povos europeus desde o período pré-cristão. Nesta data, os Druidas (sacerdotes celtas) reuniam-se e realizavam rituais dançando em torno de uma fogueira e oferecendo o sacrifício de animais. O caldeirão também era utilizado simbolizando o útero, e a abundância da Deusa Mãe.
Neste dia, acreditava-se que todas as relações de tempo e espaço ficavam suspensas, pois o 31 de outubro não pertencia ao ano velho, tampouco ao novo ano que se iniciava. Desta forma, os espíritos desencarnados podiam retornar ao mundo dos vivos e se apossarem dos corpos. Para evitar esta aproximação, era comum apagar todas as tochas e fogueiras das aldeias, de modo que o ambiente ficasse escuro, frio e hostil. Os habitantes vestiam-se com trajes fantasmagóricos e vagavam pelas ruelas em desfiles barulhentos, a fim de amedrontar e espantar os espíritos que procuravam corpos a serem possuídos.
Outro costume da tradição celta, constituía em oferecer alimentos aos espíritos malignos para que estes não interferissem negativamente em suas vidas. Com o passar do tempo esta prática foi modificada, e os alimentos eram dados aos mendigos. Em troca, eles oravam pelas almas dos entes mortos dos aldeões. Na Irlanda, eram organizadas procissões para angariar oferendas dos agricultores. Aqueles que se recusassem, teriam suas colheitas amaldiçoadas pelos espíritos; uma chantagem que originou o Trick or Treat (travessuras ou doces). Quando este costume foi levado pelos imigrantes irlandeses para a Nova Inglaterra (Estados Unidos), as principais travessuras baseavam-se em escrever nos muros das casas e retirar a tranca dos portões.
A partir do século IX, os cristãos europeus adotaram uma prática semelhante denominadaSouling. Naquela época, acreditava-se que as almas dos mortos permaneciam um período no limbo, e só alcançariam o reino divino através de muitas orações. Assim, no dia 2 de novembro os cristãos perambulavam pelas vilas oferecendo orações pelas almas dos mortos. Em troca, os familiares davam tortas de pão com groselha chamadas Soul Cakes. Além dos cristãos, os romanos também absorveram influências da religiosidade celta. Mas à medida que a idéia das possessões foi perdendo espaço, o conceito que envolvia a crença foi transformado em uma tradição folclórica.
A mais famosa referência do Halloween é a abóbora oca, com orifícios cavados e aparência demoníaca, denominada Jack-o-Lantern. Sua origem está presente no folclore irlandês. Segundo a lenda, um homem chamado Jack, notório beberrão e trapaceiro, esculpiu uma cruz no tronco de uma árvore, prendendo o diabo em cima dela. Assim, Jack firmou um trato com o Diabo: se ele nunca o atormentasse, Jack apagaria a cruz do tronco e o deixaria descer da árvore.
Depois que Jack morreu, sua entrada no Céu foi recusada devido ao seu pacto com o Diabo. No inferno, também não foi aceito devido suas trapaças. Porém, o Diabo concedeu a Jack uma única vela para iluminar seus caminhos. Sua chama teria que ser preservada eternamente, então Jack a colocou dentro de um nabo oco, e esculpiu alguns furos para dar passagem à luz emitida pela chama.
Portanto, originalmente as Lanternas de Jack eram feitas com nabos. Mas quando os imigrantes irlandeses aportaram nos Estados Unidos em 1840, encontraram as abóboras que são muito mais adequadas. Desta forma, a abóbora tornou-se o principal símbolo contemporâneo do Halloween.
Os outros símbolos também tiveram origem na tradição celta, principalmente nas crenças dos sacerdotes druidas. Por exemplo, o período da lua cheia era considerado favorável para a realização de determinados rituais.
Para os druidas o gato era um animal místico. Acreditava-se que as feiticeiras maléficas poderiam transferir a alma para seus corpos. Assim, muitos felinos eram sacrificados quando havia a suspeita de serem “feiticeiras camufladas”. Os seres humanos que praticavam perversidades eram transformados em gatos como meio de punição, segundo esta crença.
O morcego também adquiriu a reputação de possuir forças ocultas, por sua habilidade de perseguir suas presas no escuro. O mamífero também mantinha as características dos pássaros (no ocultismo, símbolo da alma) e dos demônios (por ser noturno). Na Idade Média, acreditava-se que demônios transformavam-se em morcegos.
Máscaras e fantasias eram utilizadas para afugentar entidades malfeitoras. Além de alterar a personalidade do usuário, possuíam a propriedade de conectá-lo aos mundos espirituais. As cores mais comuns no Halloween são o laranja e preto. Elas estavam associadas à missas em favor dos mortos celebradas em novembro. As velas de cera de abelha tinham cor alaranjada, e os esquifes eram cobertos com tecidos pretos.
Nas celebrações do Samhain, os druidas construíam grandes fogueiras denominadasBonfire (ou BonefireFogo de Ossos), e queimavam vivos prisioneiros de guerra, criminosos e animais. Eles acreditavam prever o futuro através do fogo observando a posição dos corpos em chama.
DRUIDAS
Estes eram membros de um culto sacerdotal entre os celtas na antiga França, Inglaterra e Irlanda que adoravam deuses semelhantes aos dos gregos e romanos, mas com nomes diferentes. Pouco se sabe sobre eles, pois os sacerdotes passavam seus ensinamentos apenas oralmente jurando e fazendo jurar segredo. Algumas práticas porém são conhecidas. Eles moravam nas florestas e cavernas, e diziam dar instruções, fazer justiça e prever o futuro através de vôo de pássaros, do fogo, do fígado e outras entranhas de animais sacrificados. Os druidas também ofereciam sacrifícios humanos e tinham como sagrados a lua, a “meia-noite”, o gato, o carvalho, etc. Os druidas foram dizimados pelos romanos na França e Inglaterra antes do final do primeiro século, mas continuaram ativos na Irlanda até o quarto século.
FEITIÇARIA NO PASSADO
Não só os católicos durante as atrocidades da Santa Inquisição, mas também os seguidores de Lutero, durante a selvagem perseguição aos anabatistas, e os calvinistas em sua feroz intolerância, promoveram barbaridades e injustiças com a desculpa de estarem em “Guerra Santa”.
Acreditava-se que mulheres com poderes de feitiçaria podiam lançar aos seus vizinhos toda espécie de sorte maléficas, como morte de gado, perda de colheita, morte de filhos, etc. Segundo a tradição, o poder mais pernicioso de tais bruxas era tornar seus maridos cegos a respeito da má conduta de suas esposas e de fazer com que as chamadas feiticeiras gerassem filhos idiotas ou aleijados. Como a caracterização de bruxas era a de velhas megeras desdentadas com hábitos excêntricos e língua venenosa, muitas mulheres com tais características foram mortas em Salem, nos EUA em 1692.
Vejam só a barbaridade: ter um filho com alguma deficiência já caracterizava a mãe como bruxa ou feiticeira. Na Europa, a figura de feiticeira era a de “uma moça linda e perversa”, e grande número de adolescentes e jovens mulheres casadas foram mortas na Alemanha e França.
As primeiras perseguições ocorreram no séc. XIII e depois em 1484 com a Santa Inquisição. O papa Inocêncio II recomendava que seus inquisidores torturassem até obter provas. Durante a Revolução Protestante essa caça assumiu proporções absurdas. Lutero aconselhava que se matasse feiticeiras com menos consideração e misericórdia do que se tinha com criminosos comuns.
Sob o comando de Calvino em 1545, 34 mulheres foram queimadas ou esquartejadas (vivas) sob acusação de serem ou praticarem feitiçaria. Mulheres, moças e até crianças eram torturadas com agulhas enfiadas sob suas unhas, assando-se os pés em fogueiras ou esmagando-se as pernas sob grandes pesos “até que a medula espirrasse dos ossos”, tudo isso para obriga-las a confessar “orgias repelentes com os demônios”. O ápice desta histeria ocorreu no final do séc. XVI onde o número de vítimas pode ter chegado a 30 mil. Durante essa época em cidades alemãs mais de 900 mulheres foram mortas num só ano, não restando uma só mulher em algumas cidades. Até pessoas celebrizadas por nós defendiam que pessoas fossem mortas sob simples suspeita de feitiçaria.

Abóbora: Simboliza a fertilidade e a sabedoria
O caldeirão: Peça fundamental, na ornamentação – fazia parte da cultura – como mandaria a tradição
As moedas: No final da festa, devem ser recolhidas para serem doadas aos necessitados
Bilhetes com pedidos: Devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois ele serão levados através do fumo
A vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza de energias negativas. Equivocadamente, pensa-se que ela sirva para o transporta das bruxas.
Os doces em geral: Proporcionarão alegria aos seres que virão de outros planos, simbolizando o alívio das agruras pelas quais eles têm passado.
Aranha: Simboliza o destino e o fio que tecem as suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente
Morcego: Simboliza a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidade da visão ocular.  Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
Coruja: Simboliza a capacidade de reflexão que domina as trevas e paciência. Tem muito de força energética em captar além da visão ocular.
O sapo: Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos.
Gato preto: Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Universo.
Cor laranja: Cor da vitalidade e da energia que geram força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor de laranja. Pode-se fazer uso de sobretons, desde os tons de amarelo, laranja, cenoura e vermelho.
Preto: Cor sacerdotal das vestes de muito magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo: Cor da magia ritualística.
Manto ou capa: Simbobiliza a invisibilidade, o esquecimento, o oculto ou o que deve ser ocultado.
Máscaras: Personificam os eventos de outros planos.
Chapéus pontudos: Símbolo de consagração no nível sacerdotal.
Monstros: São a transformação do fim, do velho para o início, o novo.
Tiaras: Coroas em três níveis que terminam em ponta. Seu portador representa um que ser possui domínio sobre os três níveis do cosmo celeste, terrestre e infernal.
Coroas: Símbolo da realeza, nível cósmico mais elevado.
Varinha mágica: Simboliza o elemento ou agente transformador.
Bastão:  Símbolo de autoridade e comando.
Cajado: Símbolo de sabedoria e desprendimento, abnegação e independência do que é material.arunashouse.wordpress.com

quarta-feira, 20 de maio de 2015

The Darkness Haunted House Tour Transworld 2015

Transworld 2015 Gantom Lighting and Controls

Bruxas de verdade no Halloween

 A cada 31 de outubro, britânicos (e outros anglófonos/anglófilos ao redor do mundo) participam de algum evento marcando o Halloween. Se a data há muito deixou de ter a conotação mística dada pelo paganismo nas ilhas, nem por isso ela deixou de envolver bruxas: no Reino Unido do século 21 ainda há adeptos sérios da feitiçaria e outras atividades pagãs, que contam até com uma organização nacional para coordenar atividades e garantir direitos de liberdade de expressão. E que em 2010 viu parte de seus esforços recompensados com o reconhecimento do druidismo como religião no país. Embora não estejam mais ameaçados de morte como em séculos passados, bruxos e bruxas ainda dizem enfrentar preconceito no que diz respeito as suas crenças. Muitos praticam suas atividades em segredo, por vezes mantendo-as em segredo até de parentes e amigos. E um dos principais problemas é justamente a imagem negativa construída ao longos dos anos ao redor da prática de feitiçaria. Sim, eles até fazem poções, mas não necessariamente são donos de gatos pretos e muito menos usam vassouras para voar — tudo é parte dos mitos criados pela perseguição religiosa de séculos anteriores. É bem simbólico, por sinal, que um dos bastiões da bruxaria moderna britânica seja Pendle, cidade do norte inglês que ficou célebre pelo julgamento de 1612, em que 11 pessoas responderam à acusações de bruxaria e dez delas receberam pena de morte por enforcamento. Se o que chama mais a atenção é o fato de a economia da cidade se beneficiar das ligações históricas (estima-se que o julgamento do século 17 injete anualmente mais de US$ 100 milhões na cidade), Pendle também abriga grupos dedicados à preservação dos ritos milenares. Mas é na Cornualha que está o único museu britânico de dedicado à bruxaria. O Museum of Witchcraft fica no vilarejo de Boscastle e se gaba de ter a maior coleção do mundo de objetos ligados à bruxaria, incluindo espelhos e bolas de cristal. Existe há 50 anos e é uma das atrações mais visitadas de todo o condado. No condado também estão grupos de praticantes que contam até com sites e editoras próprias. Interessados podem até aprender alguns feitiços online, inscrever-se em cursos ou mesmo participar de simpósios sobre o assunto. Reflexo de um número crescente de britânicos que se interessa pelo Paganismo — embora no censo de 2001 apenas 42 mil pessoas tenham se declarado pagãs, pesquisas acadêmicas estimam que o número de adeptos pode chegar a 250 mil. Muitos deles estarão de prontidão a cada 31, quando se celebra o Samhain, a festividade celta de celebração do fim das colheitas que deu origem ao Halloween. arquivosdoinsolito

Transworld Halloween & Attraction Show 2015 Highlights

A fórmula secreta das Bruxas.

 Quando falamos em bruxas, logo imaginamos o caldeirão, as poções, as ervas, os ingredientes, e outros detalhes, como a varinha mágica, o chapéu, a vassoura que voa e aquela velha senhora de aparência malévola com uma verruga na ponta do nariz. Neste "post" abordarei sobre a poção que ingerida pelas próprias bruxas, dava a elas o poder de voar. Exageros e invenções fantasiosas a parte, o fato é que durante cerca de quatro séculos da idade média, milhares de pessoas foram mortas na Europa, em fogueiras ou simplesmente apedrejadas por serem acusadas da prática de bruxaria. O que hoje virou uma brincadeira das festas de Halloween, já teve um fundo trágico de verdade na europa média antiga. Álias, essa festa teve origem Pagã na festa Celta dos mortos. Entre os acusados de bruxaria havia homens, mulheres, crianças, aristocratas, mas sobretudo mulheres idosas. Após o séc. XIV a igreja começou a considerar obra de Satã, qualquer manifestação relacionada a bruxaria, e qualquer ato deste tipo era uma heresia punida com a morte. As acusações contra as bruxas eram diversas, dentre as quais diziam que elas promoviam rituais orgíacos, voavam com vassouras, matavam crianças e sempre que acontecia um desastre natural como uma grande safra perdida. Em vários países da Europa a caça as bruxas ocorriam, mas em muitas aldeias da suíça, quase não sobrou uma mulher viva pra contar a história até cerca de 1650. Há relatos que em 1699, na Escandinavia, 85 bruxas foram queimadas de uma só vez, numa fogueira, com base em acusações de pequenas crianças, que afirmaram ter visto as mesmas voando para um Sabá(Encontro de bruxas satânico). Impressionante não? Muitas dessas mulheres acusadas de bruxaria, eram na verdade herboristas competentes no uso de plantas usadas para curar doenças e diminuir dores. Algumas podiam até fornecer poções do amor, e havia aquelas que desfaziam e desfaziam feitiços, ou seja, ligadas a aspectos esotéricos. O interessante é que muitas mulheres torturadas acabavam se dizendo bruxas e confessavam ter voado em suas vassouras. É claro, que sob torturas terríveis, as mulheres iriam afirmar qualquer coisa que pedissem. Mas algumas de fato acreditavam ter voado de verdade. E isso, é possível explicar nos dias de hoje perfeitamente. Muitas dessas herboristas(bruxas) usavam em seus preparos medicamentosos, ervas que continham grandes quantidades de "alcalóides entorpecentes". Segundo o folclore, as bruxas usavam frequentemente sapos ou partes dele em suas poções. O fato, é que existe um componente no veneno do sapo Europeu, A molécula bufotoxina, que é um veneno muito poderoso, mas também em doses exatas e precisas é um medicamento restaurador das funções do coração. As bruxas voavam realmente ou isso é mito? Acontece que em seus unguentos do voo, as bruxas usavam óleos e pomadas extraidos de três plantas: A mandrágora, a beladona e o meimendro. Estas plantas contém vários alcalóides dos quais destaco a hiosciamina(hoje conhecida como atropina) e a hioscina(escopalamina).  Diz a lenda que durante a colheita da mandrágora, ouviam-se gritos lancinantes ao retirar as raízes desta planta do solo. A atropina é um veneno que provoca delírios e que dilata a pupila, mas hoje é muito usada em cirurgias por ter propriedades anti-secretivas. Hoje existe um colírio cuja solução é 1% de atropina(muito receitado por sinal).  A escopalamina é um anestésico que provoca euforia, mas em pequenas quantidades evita náuseas. Por isso, hoje tem uso medicinal real.A atropina é um venero alucinógeno, mas em contra-partida também é o antídoto para envenenamento por gases letais como o Tabun e o Sarin usado pelos terroristas.As bruxas usavam extratos de mandrágora, meimendro e beladona dissolvidos em óleos e gordura e passavam em locais da pele ricos em vasos sanuíneos para melhor absorção. E que efeito provocava? Dava poder de voo as bruxas? Sim...de certa forma sim! Mas não um voo real, mas um voo alucinógeno, fantasioso e ilusório. Alucinações provocadas pela atropina e escopalamina, contidas nas plantas dos unguentos. A vida para a maioria das mulheres da idade média era árdua e o trabalho era por demais estafante. A pobreza e a miséria acompanhava a vida da população e não é de estranhar que as mulheres conhecedoras de ervas, usassen-nas para uma viagem ilusória que as fazia sair da triste realidade. Os usuários de cocaína e LSD, costumam se viciar pelos efeitos alucinógenos e eufóricos destas drogas pertencentes ao grupo dos alcalóides. Sendo assim, podemos dizer que muitas bruxas acreditavam piamente em suas alucinações. A planta da coca é da família da beladona, e já foi usada como analgésico e anestésico por conter cocaína. Sendo receitada até mesmo por Sigmund Freud em meados de 1880. Mais tarde, o próprio Freud, ao ver seus efeitos colaterais, não mais admitia seu uso. O LSD, droga desenvolvida pelo químico Hoffmann, leva a alucinações com imagens fantásticas e extraordinárias de efeito intenso e caleidoscópico com cores diversas. Na idade média, algumas herboristas usavam certas ervas e susbstâncias que continham ergotamina, um alcalóide que provoca abortos espontâneos, diarréia, vômitos, espasmos e indução eufórica e alucinógena, já que é parente próximo da dietanolamina do ácido lisérgico ou LSD-25, desenvolvido justamente por Hofmann. O LSD na época hypie era conhecido como a droga da grande viagem!!! Já o ergotismo é uma doença gravissima provocada por um fungo do centeio. Na idade média, muitas vilas tiveram a população praicamente dizimada por essa doença. Mas algumas mulheres que por serem muito pobres, não consumiam centeio, logo, sobreviviam e eram queimadas na fogueira por acusação de bruxaria. Atualmente, os alcalóides da ergotina são usados para apressar partos, para sanar enxaquecas, já que tem caráter vasoconstritor e para tratar hemorragias. E assim, mais uma página triste da história da humanidade ficou pra trás. Aspectos esotéricos a parte, assim como os alquimistas, as bruxas ou herboristas(injustiçadas na idade média) deram passos importantes para a descoberta de substâncias que mais tarde viriam a ser medicamentos poderosos, hoje usados por todos nós. lealchemyst.com.br Hoje muita gente diz praticar cultos de bruxaria(Wicca) e graças a Deus, ninguém é queimado na fogueira por isso. Texto adaptado do Livro: Napoleon's bottons / Penny Le conteur e Jay Burreson ed. Zahar 2006

A Bruxa e o Caldeirão

 Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve para o jantar, a bruxa constatou que o caldeirão estava furado. Não era muito, não senhor. Um furo pequeníssimo, quase invisível. Mas era o suficiente para, pinga que pinga, ir vertendo os líquidos e ir apagando o fogo. Nunca tal lhe tinha sucedido. Foi consultar o livro de feitiços, adquirido no tempo em que andara a tirar o curso superior de bruxaria por correspondência, folheou-o de ponta a ponta, confirmou no índice e nada encontrou sobre a forma de resolver o caso. Que haveria de fazer? Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno. De que forma poderia ela agora preparar as horríveis poções?  Para as coisas mais corriqueiras tinha a reserva dos frascos. Mas se lhe aparecia um daqueles casos em que era necessário preparar na hora uma mistela? Como o da filha de um aldeão que engolira uma nuvem e foi preciso fazer um vomitório especial com trovisco, rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca, uma asa de morcego e cinco aparas de unhas de gato. Se a moça vomitou a nuvem? Pois não haveria de vomitar? Com a potência do remédio, além da nuvem, vomitou uma grande chuvada de granizo que furou os telhados das casas em redor.  Era muito aborrecido aquele furo no caldeirão. Nem a sopa do dia-a-dia podia cozinhar. Mantinha-se a pão e água, que remédio, enquanto não encontrasse uma forma de resolver o caso. Matutou dias seguidos no assunto e começou a desconfiar se o mercador que lhe vendera o caldeirão na feira há muitos anos atrás a não teria enganado com material de segunda categoria. A ela, bruxa inexperiente e a dar os primeiros passos nas artes mágicas, podia facilmente ter-lhe dado um caldeirão com defeito.  Decidiu então ir à próxima feira e levar o caldeirão ao mercador. Procurando na secção das vendas de apetrechos de cozinha, a bruxa verificou que o mercador já não era o mesmo. Era neto do outro e, claro, não se lembrava – nem podia – das tropelias comerciais do seu falecido avô. Ficou desapontada.  Perguntou-lhe, todavia, o que podia fazer com o caldeirão furado. O mercador mirou-o, remirou-o, sopesou-o com ambas as mãos e disse: – Este está bom é para você pôr ao pé da porta a fazer de vaso. Com uns pés de sardinheiras ficava bem bonito. A bruxa irritou-se com a sugestão e, não fosse a gente toda ali na feira a comprar e a vender, transformava-o em onagro. Acabou por dizer: – A solução parece boa, sim senhor. Mas diga-me cá: Se ponho o caldeirão a fazer de vaso, onde cozinho eu depois? – Neste novo que aqui tenho e com um preço muito em conta... A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada. O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado. – Pois bem, levo-o. O mercador esfregou as mãos de contente. – Mas aviso-o – acrescentou a bruxa. – Se lhe acontecer o mesmo que ao outro, pode ter a certeza de que o transformarei em sapo. O mercador riu-se do disparate enquanto embrulhava o artigo.  Os anos foram passando e a bruxa continuou no seu labor. Até que um dia deu por um furo no novo e agora velho caldeirão. Rogou uma praga tamanha que o neto do segundo mercador que lho vendera, a essa hora, em vez de estar a comer o caldo na mesa com a família, estava num charco a apanhar moscas.  Fonte: www.dominiopublico.gov.br

A Bruxaria

A velha religião na Itália começou com os povos Etruscos que apareceram na Itália por volta de 1.000a.c, por serem povos místicos e possuidores de conhecimento de magia eles influenciaram em muito a religião da Itália.
Os povos Etruscos deixaram tumbas magníficas decoradas, pintadas e ás vezes com jóias armas, utensílios de uso pessoal, todos esses objetos indicavam o nível social da pessoa que ali estava enterrada, acreditavam na vida após a morte e que os deuses se fossem bem celebrados durante suas vidas na terra, poderiam lhes reservar uma boa vida após a morte.
Os deuses ocupavam um lugar importante na vida dos Etruscos, influenciavam seus comportamentos, seus relacionamentos e a idéia principal dos Etruscos era o poder que os deuses podiam emprestar "aos humanos", portanto o poder divino era consciente entre os Etruscos, com seus hábitos, sua religião e seus conhecimentos influenciaram sobre maneira toda a região da Itália.
A vinda do cristianismo na Itália determinou a queda do Paganismo e o culto mágico aos deuses foi considerado ilegal. As sacerdotisas de Diana se refugiaram em vilas isoladas, onde hoje é encontrado o templo de Diana em ruínas, portanto a Velha Religião foi conservada nessas áreas rurais e o seu conhecimento existe até hoje na Itália moderna.
A perseguição das bruxas na Itália não foi violenta como foi em outros países, pois as bruxas italianas se concentravam em vilas isoladas e era geralmente muito bem tolerado.
A bruxa italiana chama-se Stregha e o bruxo italiano chama-se Streghone e o coven de bruxos é chamado de Boschetto A Stregheria também tem várias tradições conforme as regiões da Itália, por exemplo, na Sicilia, norte da Itália, sul da Itália etc...
Na Stregha é muito importante os laços familiares, os espíritos que protegem e preservam a antiga religião e seus conhecimentos. Ha muitas diferenças entre as bruxas americanas e as bruxas italianas, essas diferenças além de serem históricas são devidas a diferentes tradições e diferentes crenças.
Os Estados Unidos fica muito longe da Itália e numa época passada, nos tempos primitivos é lógico que o conhecimento da Itália eram diferentes dos conhecimentos americanos assim como a sua história, por exemplo: uma bruxa Strega nunca ouviu falar sobre karma há tempos atrás, por que o conceito oriental místico só chegou na Itália neste século, portanto não se escutava falar sobre tantra, I'ching, chákra, yoga, estes conceitos não estavam presentes na Itália no ano de 1.300... Como a Stregha italiana têm seus alicerces na velha religião praticada nessa época, genuinamente ela não usa conceitos orientais.
Outro exemplo: Na Itália temos quase 200 dialetos diferentes, o que originam diversas formas de conhecimentos, tradições e clãs.
A magia Stregha usa muitos objetos da natureza, amuletos, talismãs, adivinhações, feitiços, os círculos mágicos também são feitos, é muito comum se encontrar chaves feitas de ouro ou prata, tesouras ferraduras, pérolas, fitas vermelhas e sal.
Já foi dito que é muito importante os laços familiares na bruxaria Stregha e geralmente a iniciação de uma bruxa Stregha começa desde o momento de seu nascimento. As mulheres mais velhas da família gradativamente vão oferecendo conhecimentos para a iniciada e vão notando quais os dons que esta iniciada nasceu com eles. Isto também se dá com os meninos que florescem mais tarde na magia que as meninas.geocities.ws
Fonte: Autor Desconhecido

A bruxa que criou Harry Potter

Tímida e discreta, a inglesa J. K. Rowling já viveu com o dinheiro do seguro-desemprego. Hoje, graças ao sucesso do seu pequeno bruxo, é mais rica do que a rainha Elizabeth por Joana Monteleone e Haroldo Ceravolo Sereza jk-rowling-harry-potter-dea  Pode-se começar a falar de J. K. Rowling contando como ela criou o personagem de maior sucesso dos últimos anos, o menino bruxo Harry Potter. No final de 1994, sentada com a filha pequena num café escuro e empoeirado de Edimburgo, na Escócia, sua vida não parecia muito promissora. Como milhares de candidatos a escritores ao redor do mundo, ela sonhava em ter, ao menos, uma obra sua nas estantes das livrarias. Só não imaginava que a série de livros que vinha diariamente escrevendo a mão, entre um gole e outro de café, iria fazer com que, alguns anos depois, milhões de crianças em todo o mundo deixassem de ver televisão para ficarem quietas, encantadas com relatos sobre bruxas voadoras, dragões terríveis, vassouras mágicas e caldeirões de cobre. Essa história começou, na verdade, muitos anos antes, em 31 de julho de 1965. Foi nesse dia que a menina Joanne, primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Essa data é importante não apenas para a família Rowling. É também um detalhe significativo para a legião de fãs de Harry Potter – que, por um capricho da escritora, comemora seu aniversário exatamente nessa data, dando pistas de que, em grande medida, o pequeno bruxo é um alter ego de sua criadora. A infância da mulher que cria-ria histórias fantásticas nada teve de excepcional. “Minhas primeiras lembranças estão relacionadas ao nascimento de minha irmã, Dianne, quando eu tinha cerca de 2 anos”, conta a escritora em suas memórias. Mas a vida normal era apenas aparente. Por trás da fachada da casa de tijolos antigos de uma rua no subúrbio de Bristol, para onde havia se mudado com a família aos 4 anos, as duas irmãs brigavam como cão e gato, brincavam de fazer mágica e encenavam longas peças de teatro. Como outras crianças de suas idades, Joanne e Di pareciam ter a chave secreta para viajar pelo mundo da fantasia sempre que quisessem. O escritor brasileiro Monteiro Lobato chamava essa viagem de “pó de pirlimpimpim”. No caso das irmãs Rowling, não havia um pó, mas a imaginação das duas fazia um pequeno subúrbio inglês, com sua arquitetura monótona, servir de porta para outros mundos. “Eu me lembro bem da primeira história que escrevi. Era sobre um coelho. Eu tinha 6 anos”, recorda-se Joanne. A infância e a adolescência foram períodos decisivos para ela, nos quais suas histórias começaram a ganhar alicerce. Joanne tinha 9 anos quando a família Rowling foi morar no campo, perto de um vilarejo chamado Tutshill, no País de Gales. “Era uma cidadezinha protegida por um castelo, que ficava no alto de uma montanha”, conta a escritora em seu diário eletrônico na internet. Sua casa era próxima ao cemitério da cidade, e os túmulos se tornaram palco de muitas brincadeiras dela com sua irmã. Naturalmente, o Halloween, a festa das bruxas, no dia 31 de outubro, passou a ser o feriado preferido das meninas. Na mesma rua dos Rowling morava uma família de sobrenome Potter. Na casa, viviam um menino (Ian) e uma menina (Vicky), que costumavam brincar com as duas irmãs. Muitos anos depois, em 1990, durante uma viagem de trem lotado de Manchester a Londres, Joanne se lembraria dos vizinhos. Foi nessa viagem aparentemente chata que ela teve a idéia mais interessante e lucrativa de sua vida – a de escrever sobre a saga de um menino de sobrenome Potter. “A história foi concebida num repente. Fui obrigada a pensar nela durante as quatro horas que durou a viagem, pois não tinha caneta nem papel e tive vergonha de pedir emprestado”, conta. Alguns anos antes, Joanne havia se formado em língua francesa na Universidade de Exeter. Escolhera este curso por pressão dos pais, que sonhavam em ver a filha seguir a carreira de secretária bilíngüe. Nessa época, Joanne trabalhava para a Anistia Internacional, em Londres. Demonstrava não levar jeito para secretária. Em vez de fazer as atas das reuniões, ficava rabiscando suas histórias no papel. Em dezembro de 1990, um acontecimento trágico: sua mãe, que sofria de esclerose múltipla, morreu. Abalada, Joanne resolveu viver um tempo em Portugal, na cidade de Porto, onde passou a dar aulas de inglês. Foi lá que, traçou o plano principal da história do menino bruxo: seriam sete livros, um para cada ano de Harry na escola. Em Portugal, Joanne casou-se com o jornalista Jorge Arantes, pai de sua filha Jéssica. O casamento é um assunto tabu para a escritora. Uma biografia sua não-autorizada, escrita por Sean Smith, narra deta-lhes sobre a tempestuosa relação do casal, incluindo brigas em público. Quando Joanne e Arantes se separaram, sua filha Jéssica ainda era bebê. No final de 1994, Joanne decidiu se mudar com a menina para Edimburgo, na Escócia, para ficar mais perto de Di, sua única irmã. Estava determinada a concluir seu primeiro livro. Instalada num pequeno apartamento, Joanne passava o dia cuidando da filha e, quando a menina caía no sono, levava-a com um carrinho de bebê até o café mais próximo, onde passava horas escrevendo as aventuras de Harry Potter. Chegou a ficar deprimida com falta de perspectivas e de dinheiro, pois dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico. Quando, enfim, conseguiu terminar de escrever o livro, enviou o manuscrito a um agente literário. Recebeu o texto de volta, acompanhado de uma polida carta de recusa. Mas Joanne não desistiu. Teve mais sorte com o segundo agente literário, Christopher Little, que acreditou no potencial da história e a ofereceu à editora Bloomsbury. Em junho de 1997, o primeiro livro com as aventuras de Harry Potter foi lançado na Inglaterra. A Bloomsbury sugeriu que a escritora usasse as iniciais em vez do primeiro nome, por achar que leitores meninos poderiam ter preconceito em relação a um livro escrito por uma mulher. Como só tem um nome próprio, Joanne resolveu acrescentar a letra “K”, tirada do nome de sua avó favorita, Kathleen. Nasceu, assim, J. K. Rowling. O primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, recebeu algumas resenhas elogiosas e não demorou a entrar na lista dos mais vendidos. Com o adiantamento que recebeu da editora, J. K. Rowling – que então se sustentava dando aulas de francês – pôde se dedicar exclusivamente à literatura. E não perdeu tempo. Escreveu as seqüências Harry Potter e a Câmara Secreta (1998), O Prisioneiro de Azkaban (1999), O Cálice de Fogo (2000) e A Ordem da Fênix (2003). Todos os livros viraram best-sellers. Os cinco títulos já foram traduzidos em 55 idiomas e venderam mais de 250 milhões de exemplares em 200 países. O sucesso da série transformou a ex-desempregada numa mulher riquíssima quase da noite para o dia. Este ano, J. K. Rowling entrou na lista de bilionários da revista americana Forbes, com uma fortuna estimada em 1 bilhão de dólares. A escritora já é mais rica do que a rainha Elizabeth II, que, segundo a Forbes, tem uma fortuna pessoal de 660 milhões de dólares (sem contar os palácios e outras propriedades, considerados patrimônio do povo britânico). O êxito se repetiu no cinema. Os filmes baseados nos dois primeiros livros arrecadaram 1,8 bilhão de dólares. O terceiro filme, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, lançado no Brasil em junho, também já é um sucesso. A conta bancária de J. K. Rowling engorda ainda mais com os royalties pela venda de diversos produtos baseados em Harry Potter, de brinquedos a videogames, totalizando de cerca de 75 itens já licenciados. Mesmo bilionária, J. K. Rowling não perdeu seu ar de pacata dona-de-casa. Uma de suas poucas extravagâncias foi comprar, em 2001, uma luxuosa mansão do século XIX no condado de Perthshire, na Escócia, onde passa a maior parte do tempo reclusa, dedicando-se ao seu principal – e lucrativo – hobby: escrever. Tímida, quase não dá entrevistas e raramente comparece a eventos sociais. Apesar da vida discreta, todos os fãs ficaram sabendo quando ela se casou com o médico anestesista Neil Murray, em dezembro de 2001, e deu à luz um menino, David, em março de 2003. Como foge das badalações, seu rosto não é tão familiar para o público. Por isso, J. K. Rowling ainda consegue circular nas ruas sem ser incomodada. “Raramente sou reconhecida e fico muito feliz com isso. Gosto de ser uma pessoa anônima”, afirmou durante uma entrevista. O mesmo não poderia dizer o menino bruxo que ganhou vida nos cafés de Edimburgo e, anos depois, tornou-se muito mais famoso que sua discreta e rica criadora.  Escola de feitiçaria Os escritores que influenciaram J. K. Rowling J. K. Rowling nunca negou que bebeu em várias fontes para criar a série do menino bruxo Harry Potter. Assídua leitora e de gosto eclético, ela tem alguns escritores britânicos favoritos, como Clive Staples Lewis (1898-1963), autor das Crônicas de Narnia, que em breve deverão ser filmadas pela Disney; Elizabeth Goudge (1900-1984), apontada pela própria J. K. Rowling como a autora que mais influência teve na criação de Harry Potter; e Louise May Alcott (1832-1888), autora de Mulherzinhas, um clássico da língua inglesa. Há muita especulação também sobre a influência do sul-africano John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973), que escreveu a trilogia O Senhor dos Anéis, na obra de J.K. Rowling. Ambos criaram mundos fantásticos, distantes da realidade cotidiana. Também inven-taram uma galeria de seres esquisitos e línguas estranhas. J. K. Rowling jura que essa influência não existe. Mas no caldeirão de misturas literárias usa-das pela escritora, os contos de fada estão em primeiro lugar. Elementos de Cinderela, Chapeuzinho Vermelho e Pe-queno Polegar aparecem em momentos distintos da história e dão às crianças uma confortável sensação de reconheci-mento ao ler a história de Harry Potter.  A erva mágica E se o nosso herói se chamasse Haroldinho Maconheiro? Harry Potter não teve seu nome traduzido para o português, um padrão seguido hoje pelos mais gabaritados profissionais do mercado. Mas nem sempre foi assim. O poeta Carlos Drummond de Andrade, que verteu para o português muitas obras em prosa, chamou de Teresa a heroína francesa de um romance recentemente re-lançado com o nome de Thérèse Desquey-roux, de François Mauriac, prêmio Nobel de literatura. Se Lia Wyler, que traduziu Harry Potter para o português, tivesse optado pelo padrão antigo, um dos pos-síveis nomes para o personagem seria “Haroldinho Maconheiro”. Isso porque pot significa “maconha” em inglês. Potter poderia, então, com muita malícia, ser entendido como “maconheiro”. Vale registrar que potter tem outros significados mais óbvios, como “oleiro” (fazedor de potes de argila) e “enlatador de conservas”. O que remete para um outro fato curioso. Nos anos 1980, a carga de um navio foi lançada ao mar, no Rio de Janeiro. Eram muitas latas de conserva – só que elas não tinham ervilhas nem atum. Estavam, na verdade, cheias de... maconha! Correu o boato de que ela produzia efeitos mais intensos que a maconha vendida nos morros cariocas. Isso rendeu uma nova gíria: “Essa é da lata” passou a significar maconha de alta qualidade. : http://super.abril.com.br/

Caldeirão

 Caldeirões numa escola do Botswana. Um caldeirão (do Latim caldarium, banho quente) é uma panela grande, usada para cozinhar grandes quantidades de comida sobre uma fogueira. Caldeira grande, espécie de panela ('vasilha para cocção de alimentos') de grandes dimensões, com alça ou alças e de forma cilíndrica ou esferóide, com fundo chato, usado princialmente para cozimento em água fervente. Na ficção  Os caldeirões são frequentemente usados por feiticeiras na literatura e no cinema. No Wicca  O caldeirão simboliza o pincípio feminino, representando o útero da Deusa Mãe, de onde vem todas as coisas. Na Wicca é usado pelos wiccanos para queimar papéis com pedidos, agradecimentos e orações ou para fazer fogueiras. Além disso, o caldeirão também simboliza a vida, pois é nele que se prepara o alimento, e desta associação, originou-se a lenda celta sobre o graal, pois em várias culturas européias fala-se em caldeirões ou "taças" mágicas que geram alimento ou bebida infinitamente.  Tradicionalmente o caldeirão possui três "pés" que representa as três faces da Deusa Tríplice: Donzela, Mãe e Anciã. O caldeirão está ligado ao elemento Água que denota uma influência psíquica e do inconsciente. O principal instrumento ritualístico utilizado pelos bruxos, ele simboliza desde a antiguidade o útero universal, ou seja, o útero da Grande Mãe, de onde tudo vem e para onde tudo retorna. Na prática é usado para transformar os feitiços através da queima de ervas, papeis, alimentos, líquidos e demais itens. É normalmente preto e feito de ferro. Seu tamanho varia conforme o praticante optar. Representa no altar o elemento éter aquele que une todos os outros. É comum guardar instrumentos menores no caldeirão para protegê-los ou escondê-los. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

casas de bruxos e bruxas 

  a primeira desta série é do Dave Carson, famoso pelos trabalhos inspirados em Lovecraft. a terceira e a quarta na verdade não são casa de bruxas, mas construções típicas escandinavas e também encontradas em território alemão, pertencentes na maioria das vezes a templos mitológicos relacionados as antigas religiões germano-escandinavas,onde se adoravam,por exemplo, Odin, Freya e os outros deuses nórdicos. uma construção destas, chamada Casa dos Espíritos, até inícios do século passado, podia ser encontrada em plena Berlim. da série Casas de Bruxas… paulowdesigner.wordpress.com/