segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A origem das lendas dos lobisomens



Chegou agosto, no imaginário popular brasileiro é considerado o mês do Cachorro Louco, de acordo com as lendas do imaginário popular brasileiro é um mês onde a atividade lunar modifica o comportamento dos animais sendo um período propício para o aparecimento dos temidos lobisomens. Mas o que são lobisomens afinal?

Lobisomens (literalmente "homens-lobo") são criaturas hibridas entre humano e lobo com uma velocidade, força, reflexos e sentidos incomuns. Eles podem ser encontrados em inúmeros livros, filmes e programas de televisão, desde o clássico de terror "O Homem Lobo", até a saga infanto juvenil "Crepúsculo", em séries de TV como "Teen Wolf" e em blockbusters arrasa quarteirões como "Underworld- Anjos da Noite". Embora os lobisomens atualmente estejam perdendo para os vampiros e zumbis em termos de cultura pop, os homem monstro têm uma história longa e rica.

Tradicionalmente, havia várias maneiras de uma pessoa poder tornar-se um lobisomem. No seu livro "Giants, Monsters and Dragons", Carol Rose observa que "Na Grécia antiga acreditava-se que uma pessoa podia ser transformada por comer a carne de um lobo que tinha sido misturada com a de um ser humano e que a condição era irreversível". Séculos mais tarde, outros métodos foram ditos para criar lobisomens, incluindo "ser amaldiçoado, ou ser concebido sob uma lua nova, ou por ter comido algumas ervas, ou dormido sob a lua cheia na sexta-feira, ou por água potável que tenha sido tocada por um lobo". Também se acreditava que os lobisomens poderiam vestir-se numa especial pele de lobo, protetora, embora tivessem que retirá-la de madrugada e escondê-la. Se a sua pele mágica fosse encontrado e retirado ao lobisomem-em-forma-humana, ele ou ela poderia ser morto.

Selkies, lenda existente na Escócia e Irlanda, assim como as lendas dos lobisomens esse mito também deriva do medo popular sobre a influência das fases da lua.


Um tema similar aparece no folclore escocês e irlandês das selkies - criaturas que passam a vida no oceano frio como focas, mas que podem mudar para a forma humana, derramando as suas peles. Embora a lua cheia tenha sido originalmente apenas uma das muitas causas possíveis da licantropia, foi o que ficou na mente do público. Hoje, muitas pessoas ainda associam a lua a lobisomens e loucura. Alguns que trabalham na polícia e serviços de emergência médica disseram ter afirmado que noites de lua cheia são mais ocupadas, loucas, e mais perigosas do que as outras noites. Esta percepção pode estar enraizada mais na psicologia e na imaginação do que na realidade: estudos cuidadosamente controlados não têm encontrado evidências de apoio a esta ideia. Além disso, não há nenhum mecanismo conhecido pelo qual a lua, de alguma forma influencia a mente de uma pessoa para torná-la mais perigosa - exceto, claro, pela sua própria imaginação e expectativas.

Hoje, os lobisomens são conhecidos por serem criaturas míticas encontradas na ficção em vez de à espreita na floresta escura, mas não foi sempre assim. Antigamente, a crença em lobisomens era comum. No geral, houve pouca diferença entre as mortes e as atividades de lobos e lobisomens: ambos caçam durante a noite, atacando ovelhas ou gado e às vezes seres humanos. A principal diferença era, claro, que o lobisomem mudava para a forma humana, em algum ponto.

Existem várias condições médicas que podem imitar a aparência de um lobisomem e podem ter contribuído para a crença no início da existência literal das criaturas. Uma delas é a hipertricose, que cria o cabelo excepcionalmente longo no rosto e no corpo. Uma segunda condição, a porfíria, é caracterizada por extrema sensibilidade à luz (estimulando assim as suas vítimas a apenas sair à noite), convulsões, ansiedade e outros sintomas. Nenhuma dessas condições raras transforma qualquer pessoa num lobisomem, é claro, mas séculos atrás, quando a crença em bruxas, vampiros, e magia era comum, não demorou muito para gerar histórias de lobisomem.

Lobisomem tenta assustar jornalista no evento Halloween Horror Nights, do parque de diversões Universal Studios de Cingapura


A licantropia clínica é uma condição médica reconhecida em que uma pessoa acredita ser um animal, e são raros os casos em que as pessoas diziam ser lobisomens. Por exemplo, em 1589, um alemão chamado Peter Stubbe alegou possuir um cinto de pele de lobo que lhe permitiu transformar-se num lobo: o seu corpo iria dobrar em forma de tremoço, os seus dentes multiplicavam-se e ele ansiava por sangue humano.

Stubbe alegou ter matado pelo menos uma dúzia de pessoas com mais de 25 anos - apesar da sua confissão ser feita em circunstâncias difíceis: após tortura prolongada (incluindo pedaços da sua carne sendo arrancados com pinças aquecidas e os seus membros sendo esmagados com pedras), ele foi decapitado no Halloween de 1589 e o seu corpo sem cabeça queimado na fogueira. Não havia nenhuma evidência real dos seus crimes, além de sua confissão, e parece provável que Stubbe estava mentalmente doente e delirante.

Stubbe estava longe de estar sozinho. Na Idade Média pensava-se que os lobisomens eram criados principalmente por bruxas, e os dois tornaram-se intimamente associados. Assim como dezenas de milhares de bruxas acusadas ​​foram condenadas à morte (geralmente de formas terríveis e sádicas), dezenas de milhares de lobisomens acusados ​​foram igualmente despachados.

Quando o cristianismo chegou ao poder, a Igreja condenou tais crenças e logo, o lobo foi visto como um símbolo do mal. Muitos debatiam se os homens realmente se transformaram em lobos ou se Satanás simplesmente causavam visões nas testemunhas para crerem que um homem se transformou em um lobo.

Ritual de licantropia na mitologia grega: Zeus amaldiçoa Licaón o transformando em Lobisomem como forma de punição por ter servido a ele refeição com carne humana.


A licantropia era vista como uma maldição, os lobisomens foram muitas vezes considerados tanto como vítimas, tanto quanto vilões. A transformação do homem em lobo dizia-se ser tortuosa, e muitas curas procuradas para os sintomas reais e imaginários. "Tradicionalmente, existem três principais formas em que um lobisomem pode ser removido dos seus demônios", escreve Ian Woodward, em "The Warewolf Delusion". "Ele pode ser curado cirurgicamente e medicinalmente, ele pode ser exorcizado, e, a mais drástica, ele pode levar um tiro com uma bala especial" - normalmente uma bala de prata. Quando as curas de medicina e cirurgia eram tentadas envolviam muita sangria, vômitos e beber vinagre. De fato, observa Woodward, "tão grave, tão brutal, foram as curas defendidas pelos primeiros médicos que, não surpreendentemente, um grande número de pacientes morreram pelas mãos de quem lhes prometeu a salvação."

Enquanto os lobisomens são os mais conhecidos metamorfos, eles não são os únicos a existir ao redor do mundo. Outros incluem raposas, cães, tigres, cobras, lebres, ursos e até crocodilos. É claro, os lobos são mais ameaçadores do que os cães e raposas, e há uma razão pela qual a maioria dos filmes de lobisomem são tão assustadores para muitos.

Benandanti são pessoas que se transformam em lobisomens para sempre pra lutar contra bruxas, lenda italiana de 1610 surgiu na época da Santa Inquisição.


Confira uma amostra das lendas envolvendo metamorfos existentes no mundo:


- América do Sul: kanima, um espírito que toma a forma de um jaguar.

- Argentina: lobisón.

- Brasil: o nome perdeu o hífem de Portugal e se tornou lobisomem. Além desse existem muitos outros como o boto cor de rosa, que assume a forma de um homem sedutor, o Uirapuru, um pássaro marrom que assume forma humana e a Matinta Pereira, uma bruxa que se transforma em uma ave de mau agouro.

- Bulgária: vrkolak.

- Canada: wendigo or witiko.

- Chile e Argentina: chonchon, uma bruxa que se transforma em um urubu.

- Etiópia, Marrocos e Tanzânia: boudas, um homem-hiena.

- Escandinávia: varulf.

- Estados Unidos: werewolf.

- Espanha: hombre lobo, lupino.

- França: loup-garou, bisclavre, lubins ou lupins

- Grécia: vrykolaka, um nome usado para lobisomens que também serve para descrever vampiros e feiticeiras/os.

- Haiti: loup-garouque pode mudar sua forma para qualquer coisa, seja planta ou animal.

- Islândia: hamrammr, uma criatura que assume a forma da última coisa que comeu, e ganha mais poder continuando a devorar outras coisas.

- Índia: rakshasa, uma criatura que pode assumir a forma de qualquer animal desejado.

- Indonésia: layak, um espírito que pode assumir a forma do que quiser.

- Itália: lupo manero ou benandanti são pessoas que se tornam lobos permanentemente para lutar contra bruxas no submundo.

- Japão: kitsune, uma pessoa que vira raposa, também o tanuki ou minjina, uma pessoa que assume a forma de um texugo, cachorro ou castor.Em geral criaturas capazes de alterar a forma são chamadas de henge.

- Letônia: vilkacis.

- Lituânia: vilkatas.

- México: nahaul, uma pessoa que assume a forma de um lobo, gato, águia ou touro.

- Nativos Norte Americanos: limikkin ou skin walkers.

- Noruega e Suécia: eigi einhamir.

- Filipinas: aswang, um vampiro / lobisomem.

- Portugal: lobis-homem e lobis-homens.

- Quênia: ilimu.

- Rússia: wawkalak ou bodark.

- Sérvia: vukodlak.

- Eslováquia: vulkodlak.


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Mistérios ocultos do Halloween!

Embora seja mais efusivamente comemorado nos Estados Unidos, o dia das bruxas, como é vulgarmente conhecido, remonta ao tempo dos celtas, em terras Irlandesas. Descubra todas as lendas, mistérios e cultos que estão por detrás do Halloween.
No dia 31 de Outubro, todos os anos é normal ver crianças mascaradas com fatos de arrepiar, principalmente na América, a baterem de porta em porta para pedirem doces em troca de evitar um susto maior aos moradores de cada casa. Em Portugal, esta comemoração não é muito usual, no entanto, nos últimos anos tem sido implementada em algumas escolas. E também existem já alguns pequenos diabretes que nos batem à porta e nos gritam: “Um doce ou uma travessura”. Porém, esta história do Halloween é mais antiga do que se possa pensar e não teve origem nas terras do Tio Sam. Há mais de 2500 anos atrás, o povo celta, que habitava na Irlanda, acreditava piamente que no último dia do mês de Outubro, data em que acabava oficialmente o Verão, os espíritos dos mortos saiam das suas campas para procurarem corpos vivos para possuir. Amedrontados com esta possibilidade, as pessoas decoravam as suas casas com objectos assustadores, como caveiras ou ossos enfeitados, na tentativa de afugentarem as almas penadas.

Comemorações pelo mundo

A partir dessa altura, começou a comemorar-se esse dia, todos os anos, ao qual se chamou Dia das Bruxas. Na Idade Média, a Igreja, com receio de que esta festa pagã se propagasse pela Europa proibiu os festejos, e a inquisição condenava à fogueira a quem desobedecesse. Decidiu então cristianizar, sob ordens do Papa Gregório III, a celebração, criando o Dia de Todos os Santos (1 de Novembro) e o Dia dos Finados (2 de Novembro), altura em que os católicos recordam todos os entes queridos que já não pertencem ao mundo terreno. É devido a esta carga histórica, envolvendo a Igreja, que na Europa o Dia das Bruxas não tem a mesma expressão do que nos Estados Unidos, que receberam a comemoração em 1840, através de imigrantes irlandeses que chegaram ao país na esperança de uma vida melhor. Os romanos ainda adoptaram algumas destas práticas célticas, mas abandonaram-nas no primeiro século depois de Jesus Cristo. O Brasil, por exemplo, começou há algum tempo a comemorar o Dia das Bruxas, mas algumas pessoas criticam este folclore, acreditando que nada têm a ver a cultura do país. Para minimizar problemas, o governo brasileiro criou em 2005, no mesmo dia, o Dia do Saci.
Em Espanha, tal como em Portugal, o dia de comemoração desta festa é a 1 de Novembro, altura em que as famílias vão aos cemitérios relembrar quem já partiu, limpar as campas e os túmulos dos seus mortos. Na Irlanda, país de origem desta celebração, nas zonas mais rurais acendem-se ainda fogueiras, tal como os seus antepassados faziam, e as crianças, tal como na América, batem à porta dos vizinhos, com vestes assustadores, gritando: “doce ou travessura”. Já no México, o dia mais importante para este povo é o 1º de Novembro, ou Dia dos Anjinhos, altura em que são relembradas todas as crianças que não sobreviveram até ao seu baptismo. No segundo dia deste mês, as pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam em vida: comida, bebida, objectos especiais, etc. Mesmo em países budistas, como a Tailândia, a data é comemorada com o festival Phi Ta Khon, um desfile de máscaras sendo realizada no primeiro dia das festas Budistas, que podem ocorrer em Maio, Junho ou Julho.


Lendas e mistérios ocultos
Esta festa está tradicionalmente relacionada com a morte, mas originalmente o Halloween não tinha relações com bruxas, abóboras ou gatos pretos, como hoje em dia é tão divulgado. Também o tão conhecido chavão: “Doce ou Travessura”  foi mudando ao longo dos tempo. Reza lenda, que esta última tradição é oriunda de uma tradição europeia do século IX, em que os cristãos, no dia 2 de Novembro,  iam de terra em terra a pedir “soul cakes”, ou seja, bolos pelas almas que já teriam partido. Por cada bolo recebido, as pessoas deviam rezar uma oração por um dos seus parentes mortos. As bruxas surgiram nestas comemorações, porque antigamente acreditava-se que estas se reuniam duas vezes por ano, nas mudanças das estações do ano, 30 de Abril e 31 de Outubro. O dia das Bruxas era no tempo dos celtas mais conhecido como Samhain Mais tarde, acabou por se tornar mais conhecido como Halloween, que significa o fim do Verão e início do novo ano céltico. Acreditam alguns, que este nome, teve origem no nome que vem da palavra Hallowinas – nome que representa todas as guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte da Europa. A famosa abóbora tão usada na decoração das casas americanos, neste dia, nasceu também do folclore irlandês. Reza a história que um irlandês chamado Jack foi no dia 31 de Outubro interceptado pelo Diabo, devido ao seu comportamento desviado, e que o queria levar para o Inferno. No entanto, esperto, este homem conseguiu ludibriar o senhor das Trevas por duas vezes. Quando morreu, precisamente um ano mais tarde, Jack quis entrar no Céu, mas não conseguiu, teve então obviamente que tentar a sua sorte no Inferno, mas o Diabo ainda humilhado pelo homem, não permitiu a sua entrada. Jack vagueou então como uma alma penada durante alguns dias, o Diabo com pena do homem ofereceu-lhe uma brasa do Inferno para este encontrar o seu caminho. Brasa essa que foi colocada por Jack dentro de um nabo para que perdurasse acesa por mais tempo. Foram, porém, os americanos que trocaram o nabo pela abóbora, com uma vela lá dentro, de forma a iluminar o caminho de todas as almas penadas que vagueasse pela Terra no dia 31 de Outubro, tal como Jack Lanterna, como ficou conhecido.
Há inegavelmente uma mistura visível entre os costumes instituídos pela Igreja e a festa pagã iniciada pelos celtas irlandeses. É difícil perceber correctamente, onde terminam as lendas e começa a história, comprovada com factos verídicos.




Símbolos místicos do Halloween actual

Abóbora – Significa sabedoria e fertilidade.

Vela – Simboliza a luz que deve iluminar os espíritos que procuram o seu caminho.

Caldeirão – Nele depositam-se moedas e mensagens para efectuar pedidos especiais aos espíritos.

Moedas – São retiradas do caldeirão no final da festa, para mais tarde serem distribuídas pelos mais necessitados.

Vassoura – ao contrário dos que muitos pensam, a vassoura não é apenas o transporte das bruxas, mas simboliza sim o poder feminino que pode ajudar a limpar a energia negativa que nos rodeia.

As mensagens com pedidos – São mais tarde queimadas para que os pedidos sejam realizados mais rapidamente, já que se elevam ao plano espiritual, através do fundo.

A aranha – A teia de cada aranha simboliza os vários caminhos de cada destino.

O Morcego – Simbolizam a clareza de pensamento, pois só conseguindo ver no escuro captam a forças de todas as energias.

O sapo – Simboliza o poder da sabedoria feminina.consultoriodeastrologia.com

Halloween Music - Witches, Ghosts & Vampires by Waning Moon

Lobisomem causa terror em uma cidade da Inglaterra

A cidade de Hull, na Inglaterra, vem sendo aterrorizada por crescentes relatos sobre uma estranha criatura que todos afirmam ser um lobisomem e aparece nas noites de lua cheia.

Kingston upon Hull ou apenas Hull é uma cidade independente localizada no litoral nordeste da Inglaterra, no condado de East Riding of Yorkshire, e possui, aproximadamente 260 mil habitantes.

Por enquanto, sete testemunhas afirmaram ter visto a criatura, que possui aproximadamente dois metros de altura, se escondendo em uma área industrial abandonada na periferia de uma área industrial abandonada.

A criatura foi vista, pela primeira testemunha, próximo a um canal de drenagem de água. Segundo a mulher, ela ficou aterrorizada ao ver um homem parado por um momento em uma ponte, após isso ele passou a ter uma aparência animal e saltou em direção as arvores correndo de forma sobrenatural.

Um casal afirmou ter visto algo alto e peludo comer um cachorro da raça pastor alemão, próximo a mata. Ao perceber que pessoas o estavam observando ele pulou uma cerca de três metros de altura, com a presa em suas mandíbulas, e sumiu na escuridão da noite.

Outra testemunha disse que estava passeando com seu cão quando viu algo meio-homem, meio-animal em um terreno descampado há vários metros. Seu cachorro se recusou a seguir em frente, ganindo e se escondendo atrás de suas pernas.

O caso tomou repercussão na cidade e os moradores estão planejando uma “caça” ao lobisomem com câmeras e outros dispositivos de detecção durante a próxima lua chia. O conselheiro oficial da cidade se comprometeu a fazer um relato minucioso de todos os avistamentos.

As testemunhas dizem que quando a criatura se transforma a parte superior do corpo é mais lobo do que humano. Os avistamentos continuam crescendo e as autoridades dizem que é difícil ignorar a possibilidade de que algo existe em suas florestas, porém que dificilmente irá se admitir a existência de algo tão apavorante.

Seria esta a oportunidade de se filmar e fotografar um lobisomem de verdade?clubedosmedos.com

18 FATOS CURIOSOS SOBRE AS BRUXAS


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Segundo os historiadores, as bruxas jamais existiram e as pessoas condenadas à fogueira sob a acusação de bruxaria sequer tinham vínculos com religiões pagãs ou “demônios”. Os supostos bruxos eram, em grande parte, hereges, gente que não seguia o catolicismo. Havia também casos de pessoas que arderam nas fogueiras apenas por serem… diferentes!
A maior parte das perseguições às bruxas não ocorreu, ao contrário do que se diz por aí, durante a Idade Média, mas no início da Idade Moderna ( do final do século XIV ao início do século XVIII).
O número de condenados à fogueira por prática de bruxaria está longe de ser irrisório. Calcula-se que foram entre 40 mil e 50 mil pessoas. Alguns historiadores, no entanto, sugerem que esse número tenha passado de 200 mil.
O primeiro julgamento coletivo de pessoas acusadas de bruxaria aconteceu em 1 428 na cidade de Valais, na Suíça.
Ocorreram diversos surtos histéricos de caça às bruxas. O mais conhecido foi o da cidade norte-americana de Salem. Na ocasião, mais de 150 pessoas foram presas, julgadas e condenadas à forca depois que algumas crianças alegaram ter sido “enfeitiçadas”.
A última condenação à fogueira por bruxaria aconteceu na Polônia no ano de 1 793.
Publicado em 1 487, o delirante livro O Martelo das Feiticeiras serviu por um longo tempo de manual contra as bruxas. Era lido por católicos e protestantes. Segundo os seus autores, as bruxas tinham o poder de sequestrar e esquartejar crianças, participar de rituais de canibalismo, transformar pessoas em sapos ou cobras, envolver-se em orgias com a participação de demônios e lançar maldições só com o olhar.
Só para se ter uma ideia do ponto a que chegou a histeria coletiva: gatos pretos eram mortos por causa da “suspeita” de que pudessem ser bruxas transformadas.
O perfil de boa parte das vítimas; mulheres camponesas que moravam sozinhas – muitas vezes à beira de estradas – e que ganhavam a vida fazendo simpatias ou remédios caseiros.
As curandeiras tinham prestígio em suas comunidades. Elas faziam poções e medicamentos à base de ervas que eram vendidas à população como remédios. Também ganhavam alguns trocados como terapeutas e parteiras. Eram, em muitas comunidades, chamadas de “mulheres sábias”… até começar a histeria coletiva.
Com o passar do tempo, foi provado que uma grande parcela das ervas usadas pelas “mulheres sábias” tinham realmente poderes medicinais. É o caso da esclareia, planta que contém substâncias que ajudam a aliviar as cólicas.
Ao contrário do que é normalmente propagado, a tortura nunca foi usada em grande escala pela Inquisição. Mas é sabido que centenas de pessoas foram cruelmente torturadas com o objetivo de arrancar confissões/revelar heresias, entre elas as mulheres acusadas de bruxaria.
Um hábito comum entre os inquisidores era despir as acusadas de bruxaria atrás de tatuagens, verrugas ou marcas que indicassem ligações da pessoa com o demônio.
O Dia das Bruxas – mais conhecido como Halloween – tem origem em antigas celebrações celtas. A data coincide com o início do Samhain, uma comemoração que marcava o início do ano novo celta, o fim da colheita e o início do inverno – período comumente associado aos mortos.
Os celtas acreditavam que era possível entrar em contato com o mundo dos mortos durante o Samhain. Para eles, o contato liberava todo tipo de espírito, de pessoas mortas a bruxas e demônios. Leite e comida eram usados para acalmar esses espíritos além de que, durante as celebrações, os celtas se fantasiavam com pele e cabeças de animais abatidos. Vem daí a tradição das fantasias no Halloween.
O Halloween é festejado no Reino Unido, Irlanda, Canadá e, principalmente, Estados Unidos. Recentemente, foi exportado para países como o Brasil.
Filmes e desenhos sobre bruxas: As Bruxas de Eastwick, A Bruxa de Blair, A Feiticeira, As Bruxas de Salem, O Mágico de Oz, Branca de Neve e os Sete Anões, Abracadabra, todos os filmes de Harry Potter e outros.
Bruxos e bruxinhos mais famosos da TV e do cinema: Harry Potter, Feiticeira Faceira, Madame Min, Maga Patalógica, Samanta (do seriado A Feiticeira), Morgana (Castelo Rá-Tim-Bum), entre outros.
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