sexta-feira, 1 de julho de 2016

Mistérios ocultos do Halloween!

Embora seja mais efusivamente comemorado nos Estados Unidos, o dia das bruxas, como é vulgarmente conhecido, remonta ao tempo dos celtas, em terras Irlandesas. Descubra todas as lendas, mistérios e cultos que estão por detrás do Halloween.
No dia 31 de Outubro, todos os anos é normal ver crianças mascaradas com fatos de arrepiar, principalmente na América, a baterem de porta em porta para pedirem doces em troca de evitar um susto maior aos moradores de cada casa. Em Portugal, esta comemoração não é muito usual, no entanto, nos últimos anos tem sido implementada em algumas escolas. E também existem já alguns pequenos diabretes que nos batem à porta e nos gritam: “Um doce ou uma travessura”. Porém, esta história do Halloween é mais antiga do que se possa pensar e não teve origem nas terras do Tio Sam. Há mais de 2500 anos atrás, o povo celta, que habitava na Irlanda, acreditava piamente que no último dia do mês de Outubro, data em que acabava oficialmente o Verão, os espíritos dos mortos saiam das suas campas para procurarem corpos vivos para possuir. Amedrontados com esta possibilidade, as pessoas decoravam as suas casas com objectos assustadores, como caveiras ou ossos enfeitados, na tentativa de afugentarem as almas penadas.

Comemorações pelo mundo

A partir dessa altura, começou a comemorar-se esse dia, todos os anos, ao qual se chamou Dia das Bruxas. Na Idade Média, a Igreja, com receio de que esta festa pagã se propagasse pela Europa proibiu os festejos, e a inquisição condenava à fogueira a quem desobedecesse. Decidiu então cristianizar, sob ordens do Papa Gregório III, a celebração, criando o Dia de Todos os Santos (1 de Novembro) e o Dia dos Finados (2 de Novembro), altura em que os católicos recordam todos os entes queridos que já não pertencem ao mundo terreno. É devido a esta carga histórica, envolvendo a Igreja, que na Europa o Dia das Bruxas não tem a mesma expressão do que nos Estados Unidos, que receberam a comemoração em 1840, através de imigrantes irlandeses que chegaram ao país na esperança de uma vida melhor. Os romanos ainda adoptaram algumas destas práticas célticas, mas abandonaram-nas no primeiro século depois de Jesus Cristo. O Brasil, por exemplo, começou há algum tempo a comemorar o Dia das Bruxas, mas algumas pessoas criticam este folclore, acreditando que nada têm a ver a cultura do país. Para minimizar problemas, o governo brasileiro criou em 2005, no mesmo dia, o Dia do Saci.
Em Espanha, tal como em Portugal, o dia de comemoração desta festa é a 1 de Novembro, altura em que as famílias vão aos cemitérios relembrar quem já partiu, limpar as campas e os túmulos dos seus mortos. Na Irlanda, país de origem desta celebração, nas zonas mais rurais acendem-se ainda fogueiras, tal como os seus antepassados faziam, e as crianças, tal como na América, batem à porta dos vizinhos, com vestes assustadores, gritando: “doce ou travessura”. Já no México, o dia mais importante para este povo é o 1º de Novembro, ou Dia dos Anjinhos, altura em que são relembradas todas as crianças que não sobreviveram até ao seu baptismo. No segundo dia deste mês, as pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam em vida: comida, bebida, objectos especiais, etc. Mesmo em países budistas, como a Tailândia, a data é comemorada com o festival Phi Ta Khon, um desfile de máscaras sendo realizada no primeiro dia das festas Budistas, que podem ocorrer em Maio, Junho ou Julho.


Lendas e mistérios ocultos
Esta festa está tradicionalmente relacionada com a morte, mas originalmente o Halloween não tinha relações com bruxas, abóboras ou gatos pretos, como hoje em dia é tão divulgado. Também o tão conhecido chavão: “Doce ou Travessura”  foi mudando ao longo dos tempo. Reza lenda, que esta última tradição é oriunda de uma tradição europeia do século IX, em que os cristãos, no dia 2 de Novembro,  iam de terra em terra a pedir “soul cakes”, ou seja, bolos pelas almas que já teriam partido. Por cada bolo recebido, as pessoas deviam rezar uma oração por um dos seus parentes mortos. As bruxas surgiram nestas comemorações, porque antigamente acreditava-se que estas se reuniam duas vezes por ano, nas mudanças das estações do ano, 30 de Abril e 31 de Outubro. O dia das Bruxas era no tempo dos celtas mais conhecido como Samhain Mais tarde, acabou por se tornar mais conhecido como Halloween, que significa o fim do Verão e início do novo ano céltico. Acreditam alguns, que este nome, teve origem no nome que vem da palavra Hallowinas – nome que representa todas as guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte da Europa. A famosa abóbora tão usada na decoração das casas americanos, neste dia, nasceu também do folclore irlandês. Reza a história que um irlandês chamado Jack foi no dia 31 de Outubro interceptado pelo Diabo, devido ao seu comportamento desviado, e que o queria levar para o Inferno. No entanto, esperto, este homem conseguiu ludibriar o senhor das Trevas por duas vezes. Quando morreu, precisamente um ano mais tarde, Jack quis entrar no Céu, mas não conseguiu, teve então obviamente que tentar a sua sorte no Inferno, mas o Diabo ainda humilhado pelo homem, não permitiu a sua entrada. Jack vagueou então como uma alma penada durante alguns dias, o Diabo com pena do homem ofereceu-lhe uma brasa do Inferno para este encontrar o seu caminho. Brasa essa que foi colocada por Jack dentro de um nabo para que perdurasse acesa por mais tempo. Foram, porém, os americanos que trocaram o nabo pela abóbora, com uma vela lá dentro, de forma a iluminar o caminho de todas as almas penadas que vagueasse pela Terra no dia 31 de Outubro, tal como Jack Lanterna, como ficou conhecido.
Há inegavelmente uma mistura visível entre os costumes instituídos pela Igreja e a festa pagã iniciada pelos celtas irlandeses. É difícil perceber correctamente, onde terminam as lendas e começa a história, comprovada com factos verídicos.




Símbolos místicos do Halloween actual

Abóbora – Significa sabedoria e fertilidade.

Vela – Simboliza a luz que deve iluminar os espíritos que procuram o seu caminho.

Caldeirão – Nele depositam-se moedas e mensagens para efectuar pedidos especiais aos espíritos.

Moedas – São retiradas do caldeirão no final da festa, para mais tarde serem distribuídas pelos mais necessitados.

Vassoura – ao contrário dos que muitos pensam, a vassoura não é apenas o transporte das bruxas, mas simboliza sim o poder feminino que pode ajudar a limpar a energia negativa que nos rodeia.

As mensagens com pedidos – São mais tarde queimadas para que os pedidos sejam realizados mais rapidamente, já que se elevam ao plano espiritual, através do fundo.

A aranha – A teia de cada aranha simboliza os vários caminhos de cada destino.

O Morcego – Simbolizam a clareza de pensamento, pois só conseguindo ver no escuro captam a forças de todas as energias.

O sapo – Simboliza o poder da sabedoria feminina.consultoriodeastrologia.com

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